camponeses e sem terra diante do proletariado urbano
Fica como sempre esteve, como sempre está e como sempre estará: debaixo de lona esperando sexta básica e terra!
Para responder a questão, faz-se importante ter em mente conhecimentos relacionados a presente situação do desenvolvimento social tanto no campo, quanto na esfera urbana.
Como apontado por Milton Santos ao falar sobre a evolução humana e os respectivos meios nos quais tal evolução se deu, a humanidade encontra-se no meio tecnocientífico informacional, o que implica dizer que nossas sociedades sustentam-se por avançadas formas – caso comparando a períodos anteriores – de domínio da técnica em geral. Nesse sentido, emprega-se majoritariamente, dado a necessidade de domínio técnico como retro mencionado, aqueles com melhores qualificações e maior rede de conhecimentos. Desse modo, o proletariado urbano, por supostamente contar com tais aspectos e assim ter dinamicidade relativamente maior frente às demandas do mercado, destaca-se em relação aos camponeses e aos sem-terra, que nesse cenário acabam por ser margeados no âmbito urbano devido a carências financeiras, ou deslocados e suprimidos mesmo no campo, em decorrência da prática latifundiária e dos avanços tecnológicos, que muitas vezes possibilitam menor demanda de mão-de-obra e reduzem possibilidades de concorrência para pequenos produtores no agronegócio.
Assim, vê-se que camponeses e sem-terra frente ao proletário urbano (em teoria dinâmico) encontram-se em posição inferior, estando à margem do progresso social.
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Introdução ao Estudo da História
•UNINTER
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