O NAD+ (forma oxidada) é um receptor de elétons no decorrer do processo de glicólise no qual resulta em 2 piruvatos e no cliclo do ácido cítrico onde mais se utiliza o NAD+... O NADH funciona como um transportador de elétons...
Explicando melhor, as moléculas de NAD+ captam os elétrons em uma das etapas da glicólise, por exemplo, no qual gliceraldeido-3-fosfato é convertida em 1,3-bifosfoglicerato, reação catalizada pela gliceraldeido-3-fosfato desidrogenase no qual precisa do NAD+ para captar o elétron durante a inserção de um Pi para formar a 1,3-bisfosfato, além de H+, que serão utilizados para formação de ATP, como por exemplo, a fosforilação oxidativa que ocorre nas cristas mitocondriais...
O NADH transfere os elétrons de alta energia e, com isso, energia, para o primeiro dos três complexos proteicos localizados na membrana interna das mitocôndrias, responsável por bombear H+ para o espaço intermembranar.
Quantidades geradas por molécula de glicose:
Glicólise: dois.
Formação de acetil-CoA: dois.
Ciclo de Krebs: seis.
Para cada NADH, estima-se que podem ser gerados três ATPs na fosforilação oxidativa.
O NAD+/NADH é um cofator orgânico associado com muitas enzimas que catalizam reações redox. O NAD+ é a forma oxidada do cofator e ele passa por uma reação de 2 elétrons reversível que produz NADH (NAD+ + 2 e- + H+). O potencial redução padrão para este duplo redox é aproximadamente -320 mV. NADH é desta maneira uma boa forma para armazenar energia livre liberada durante as reações de oxidação da glicólise e do ciclo do ácido tricarboxílico. A subsequente oxidação do NADH via cadeia transportadora de elétrons libera energia suficiente (220kJ mol-1, ou 52kcal mol-1) para mover a síntese de ATP.
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