Como o chumbo pode afetar a sua saúde Antes de tudo, a presença de chumbo na água que você consome já é um perigo, mesmo que em níveis muito baixos. Para se ter uma ideia, órgãos regulamentadores de saúde apontam que, caso haja um volume de 5 microgramas por decilitro, isso já pode ser considerado contaminação por chumbo, o que é um grande perigo. Por ser um elemento que não dissolve em contato com outras substâncias e minerais, o chumbo pode se acumular no seu organismo e causar problemas de saúde, principalmente em crianças. Mas atenção: isso só acontece no caso de consumo da água; utilizá-la para banho, por exemplo, não é perigoso. Veja abaixo as consequências do consumo de chumbo: |
1. Danifica o desenvolvimento cerebral das crianças O chumbo é tóxico o suficiente para impedir o desenvolvimento do cérebro no processo de crescimento das crianças. Para saber se elas estão sendo afetadas pelo chumbo, antes de tudo é preciso verificar se a criança tem problemas como dificuldade de aprendizado, crescimento e anemia. Em casos mais sérios, podem ocorrer convulsões, princípio de coma e até risco de falecimento. O ideal é procurar um médico e realizar exames, principalmente sangue. |
2. Afeta os ossos e se acumula no organismo por anos Quem foi exposto ao chumbo corre o risco de ter que conviver com esse químico no organismo por longos anos e, dependendo da quantidade, viver para sempre com isso. Dessa forma, aumentam os riscos de Acidente Vascular Cerebral (AVC), problemas de memória, pressão alta, doenças renais e até mesmo câncer. O chumbo acumula principalmente nos ossos. Mulheres podem descobrir a substância no período de gravidez por causa das mudanças hormonais. Caso a gestante tenha sido exposta a altas doses de chumbo, corre o risco de transferir o metal para o feto, principalmente no período de formação dos ossos. Como consequência, o bebê pode nascer prematuro e com células atrofiadas. Por isso, o ideal é procurar um médico. |
3. Pode desencadear comportamentos de violência Pode parecer absurdo, mas é verdade: a exposição ao chumbo aumenta a incidência de comportamentos violentos e até crimes. Crianças que tiveram contato a altas quantidade de chumbo têm mais probabilidade de se tornarem adultos agressivos e violentos. |
4. Os sintomas são assintomáticos Segundo pesquisas médicas, nem todos os efeitos do chumbo ainda foram identificados. Além disso, grande parte dos sintomas são assintomáticos e podem demorar anos para surgir. Embora já tenha sido comprovado que o chumbo causa doenças, como dissemos aqui anteriormente, podem ocorrer outros sintomas como fadiga, impotência sexual e hipertensão. Fatores como idade, alimentação e peso podem contribuir para o surgimento dos sintomas. O ideal é realizar exames médicos para verificar se há presença de chumbo no organismo. |
De acordo com a legislação (Brasil, 2006) nos corpos d’água de reduzida dureza, a biota é mais sensível à presença d e substâncias tóxicas, já que a toxicidade é inversamente proporcional ao grau de dureza da água, que tem efeito de reduzir a toxicidade de alguns metais como cobre, zinco, chumbo, etc. Mesmo quando não estão em contato direto com o poluente, os corpos d’água tornam-se grandes depósitos de Pb pelo fato de rios e córregos atravessarem áreas agrícolas onde pesticidas e fungicidas são utilizados em larga escala e de, a partir de sua movimentação horizontal através dos leitos, serem transportados ao longo do seu curso, levando consigo essas substâncias indesejadas
O perigo da contaminação consiste na interação de sua forma iônica com grupamentos orgânicos, presentes no solo, nos sedimentos e nos tecidos biológicos, podendo ser introduzidos no organismo através do ar atmosférico, contato com o
solo, água e através da pele. A maior parte do chumbo entra no organismo pelas vias respiratórias - rota mais importante na exposição ocupacional - e gastrintestinal. Uma vez absorvido, pode ser encontrado no sangue, tecidos moles e mineralizados, depositando-se primariamente nos ossos. O chumbo é excretado por várias rotas, principalmente renal e a gastrintestinal. A quantidade excretada, independente da rota, é afetada pela idade, características da exposição e forma química.
fonte:http://revista.oswaldocruz.br/Content/pdf/Simone%20Queiroz%20Pantale%C3%A3o.pdf
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