O sistema glandular, que é responsável pela produção de secreções e hormônios é controlodo pelo sistema nervoso autônomo, que como o nome já diz, reage independentemente da nossa vontade!!
Cabe ao sistema nervoso autônomo regular o funcionamento geral do organismo. Daí a denominação sistema neurovegetativo: ele é a parte do sistema nervoso (neuro) que regula a vida vegetativa. Agindo sobre a musculatura do coração, controla os batimentos cardíacos, mobilizando mais ou menos sangue conforme as necessidades do momento. Simultaneamente, provoca dilatação ou diminuição do calibre das artérias, a fim de regular o fluxo sanguíneo.
Controla os vasos e o funcionamento das vísceras, agindo diretamente sobre a musculatura lisa de suas paredes e sobre suas glândulas. Para que tudo aconteça de maneira harmônica e no momento exato, o SNA possui dois componentes distintos: o simpático e o parassimpático, cujas funções mantêm o desejado equilíbrio funcional do organismo.
Os centros celulares de retransmissão do contingente simpático situam-se nas regiões torácica e lombar alta da medula espinhal. Daí sua outra denominação: toracolombar. O contingente paras-simpático tem seus centros de retransmissão junto aos núcleos motores dos nervos cranianos III (oculomotor), VII (facial intermédio), IX (glossofaríngeo), X (vago) e nos segmentos sacrais S2, S3 e S4 da medula espinhal.
A transmissão dos estímulos dos neurônios centrais aos diversos órgãos dá-se por meio da ação de substâncias químicas produzidas ao nível das terminações nervosas (sinapses). Esses mediadores químicos são de dois tipos: acetilcolina e adrenalina. O primeiro tipo de mediador (ou colinérgico) é encontrado no sistema parassimpático, nas terminações pré-ganglionares do simpático e em algumas terminações pós-ganglionares desse sistema. Mas, na maioria das terminações pós-ganglionares, o mediador químico é do tipo adrenalina (adrenérgico).
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