1) Agonista: Fármacos que se ligam aos receptores fisiológicos e simulam os efeitos dos compostos endógenos.
2) Agonistas Totais / Parciais: Agonistas totais são aqueles que conseguem uma resposta de 100% do receptor quando ligados ao mesmo. Enquanto os agonistas parciais, independente da dose utilizada, não conseguem obter uma resposta total do receptor.
3) Agonistas inversos: São fármacos que estabilizam o receptor em seu estado inativado. Logo, não podem ser chamados de antagonistas, pois alteram a conformação do receptor. Esta é a principal diferença deles para os Antagonistas que possuem eficácia zero (não alteram a conformação do receptor – Ativa ou Inativa).
4) Antagonista Competitivos: Fármacos que ligam-se aos receptores bloqueando o sítio de ligação do agonista, devido a competição entre o agonista e o antagonista pelo receptor. Normalmente os antagonistas apresentam maior afinidade pelos receptores no que comparado aos agonistas do mesmo receptor. Sendo assim, os antagonistas competitivos podem deslocar o agonista correspondente de seu sitio de ligação. Vale ressaltar que no antagonismo competitivo, o aumento da concentração do agonista na biofase irá deslocar o antagonista de seu sítio de ligação, logo a concentração do agonista influência diretamente. Um caso prático de antagonismo competitivo na clínica é o uso de anti-histamínicos no tratamento de uma crise anafilática. Os anti-histamínicos não são utilizados isoladamente, pois devido a concentração maciça de histamina liberada, a histamina facilmente deslocará os anti-histamínicos dos seus receptores, uma vez que neste caso de antagonismo a concentração do agonista/antagonista na biofase interfere o deslocamento de um ou de outro. Para uma boa resposta e tratamento dos sintomas, é utilizado um antagonista funcional/fisiológico para amenizar os efeitos da anafilaxia, em seguida os anti-histamínicos, controlando de forma satisfatória o quadro clínico.
Agonistas puros se ligam fortemente e ativam o receptor.
Por sua vez o agonista seletivo é um tipo particular de agonista que parece ser seletivo para um tipo específico de estrutura do receptor. Cada tipo de receptor é geralmente divisível em várias subfamílias e cada subfamília tem formas diferentes, chamadas isoformas.
Ter tantas estruturas receptoras semelhantes entre si e diferentes apenas para pequenas sequências permite que o organismo possa usar apenas um tipo de ligante e evoque respostas diferentes em diferentes tecidos.
A capacidade de ativar seletivamente uma isoforma de um único receptor tem muitas implicações farmacológicas: é possível obter um medicamento específico para uma doença e reduzir os possíveis efeitos colaterais.
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