Olá, os princípios são:
unidade ou totalidade, universalidade, anuidade ou periocidade, exclusividade, orçamento bruto e não vinculação de receia de impostos.
Sem esses princípios, um orçamento não pode sequer ser aprovado. Neste post você entenderá que princípios são estes e por que eles são tão importantes na elaboração do orçamento do nosso país.
Eles foram criados para garantir a racionalidade, a transparência e a eficiência na elaboração de um orçamento e são eles que são levados em conta na hora da avaliação de um orçamento público. Eles são válidos para qualquer órgão e estado do nosso país, sendo aplicados não somente no orçamento geral mas em todos os orçamentos individuais de estado.
1. Princípio da exclusividade: art. 164, §8º da CRFB: § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
Ou seja, não pode a lei orçamentária conter dispositivos que se destinem a aumentar pessoal ou majorar ou instituir tributos, por exemplo.
2. Princípio da programação: é um princípio norteador da LRF (Lei de responsabilidade fiscal). Há a chamada tripartição do planejamento orçamentário, consubstanciada no art. 165 da CRFB/88: PPA (Plano Plurianual, LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), LOA (Lei Orçamentária Anual).
3. Princípio da anualidade: é a periodicidade anual das previsões de receitas e despesas.
4. Princípio da universalidade: dispõe que o orçamento anual deve prever, rigorosamente, todas as despesas e receitas, renúncia de receitas, etc.
5. Princípio da unidade: este princpipio é uma consequência direta da universalidade e remete à unidade de orientação política dos objetivos a serem atingidos.
6. Princípio do equilíbrio: remete à ideia de que as despesas não podem ser superiroes às receitas, gerando um défict ou siperávit.
7. Princípio da transparência: é um princípio explícito na LRF, art. 48. Segundo a doutrinadora e professora Vanessa Siqueira, neste ponto, é importante termos a ideia do referido princípio como emanação da democracia participativa. Segundo ela, são deflagradas audiências públicas em que segmentos representativos da população são chamados a dscutir algumas propostas que integrarão as leis orçamentárias.
8. Princípio da legalidade: é a atuação da administração calcada na lei.
9. Princípio da não vinculação: em regra, o orçamento deve ser não vinculado, ou seja, a não se deve afetar a receita de determinado imposto a despesa específica. Contudo, há diversas exceções, inclusive expostas na Constituição, vide disposição do art. 167, IV e §4º: "É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta."
10. Princípio da especialidade: exprime a ideia de que os orçamentos devem discriminar e especificar os créditos, os órgãos a que se destinam os créditos e o tempo no qual se deve realizar a despesa.
11. Princípio da economicidade: representa a ideia de melhores resultados, com o menor emprego de recursos públicos possível.
12. Princípio da proibição do estorno: se encontra expresso no art. 167, VI da CRFB/88: "Art. 167. São vedados: VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;"
FONTE: SIQUEIRA, Vanessa. Direito Financeiro para concursos. 2016. Niterói, RJ: Editora Impetus
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