Ressalte-se que o procedimento com o vereador, quando da sua prisão, por desacato, por exemplo, será normal, ou seja, como se procede com qualquer do povo (será ele conduzido à presença da Autoridade Policial para a lavratura do Termo Circunstanciado de Ocorrência), caso a infração penal NÃO seja de menor potencial ofensivo, assim compreendidas aquelas cuja pena máxima não seja superior a dois anos, será lavrado o flagrante e o vereador será recolhido à prisão, assim como ocorre com qualquer pessoa.
Se ele não preencher os requisitos do art. 312 do CPP, poderá responder ao processo em liberdade, como qualquer pessoa.
A Constituição Federal, no art. 53, § 2º, afirma que os parlamentares, desde a expedição do diploma,não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Tal disposição se aplica aos Deputados Federais, Senadores, Deputados Estaduais e Distritais.
O entendimento dos tribunais é de que os Vereadores não possuem essa garantia.
"Não desfrutam, ademais, da imunidade prisional. Podem ser presos cautelarmente"
STF, Pleno, HC 70.352-6-SP, rel. Celso de Mello, DJU03.12.1993, p. 26.357 e RT 707/394.
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Direito Administrativo e Direito Constitucional
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