No qual, F significa o fluxo de caixa de cada período e o t é o período em questão. Assim que o estamos vendo é cada fluxo de caixa ser dividido pela TIR elevada ao seu respectivo período, visto que os juros, neste caso, são compostos. E tudo isso deve ser igual a zero.
Agora que vimos o lado matemático, vamos ver o lado prático, via Excel. Para calcular o TIR, basta ter o fluxo de caixa livre da sua projeção financeira, vamos usar o mesmo exemplo do Valor Presente Líquido:
Neste caso, o projeto teve um investimento inicial de R$20.000,00 e depois gerou R$10.000,00 de lucro nos meses seguintes. Para calcular o TIR, neste caso, basta escolher a célula na qual você quer ver o resultado e optar pela fórmula TIR (IRR, em inglês) e selecionar as células do fluxo de caixa desejado.
Neste caso, temos o incrível TIR: 41,04%
Como Interpretar: Esse resultado significa que o investimento em questão tem uma taxa de retorno de 41,04%. Assim, você deve compará-lo à sua taxa de atratividade mínima do investimento, que seria o retorno mínimo esperado na empreitada. Isso normalmente é comparado com outros retornos financeiros como investimentos em fundos, mas também pode ser visto em relação ao risco da operação, capacidade de se desfazer do negócio e também outras oportunidades.
Por fim, por ser uma taxa percentual, permite que você compare o retorno dos mais diferentes tipos de investimentos dentro de um mesmo critério!
Armadilhas: A TIR é uma taxa que é mais indicada para fluxos de caixas mais simples (por exemplo, primeiro período negativo e os futuros positivos). Além disso, em alguns casos, podem existir conflitos entre o VPL e a TIR. Quando isso ocorrer, sugere-se seguir o VPL.
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