Quanto maior a altitude, menor a concentração de Oxigênio. Em altas atitudes, a concentração de O2 é tão mais baixa que estimula a Medula óssa a produzir mais Hemácias, para capturar o máximo de oxigênio possível. Os atletas que treinam em altas atitudes, por consequência, têm mais hemácias no sangue.
Para responder a este exercício, você precisa ter em mente a influência da pressão do meio externo na oxigenação do sangue, além das consequências do processo de aclimatação.
É verdade que a pressão atmosférica diminui em função do aumento da altitude. Isto é, quanto mais alto, menor a pressão do meio externo. No entanto, deve-se lembrar que a composição percentual do ar permanece aproximadamente igual. Portanto, a pressão parcial de oxigênio inspirada por uma pessoa (PIO2) será menor, de acordo com a diminuição da pressão atmosférica. Neste caso, o transporte de oxigênio no sangue e muitas outras atividades fisiológicas são afetadas. O organismo, então, desenvolve o processo de aclimatação (adaptação), para que o corpo se adapte às novas condições externas. Tais adaptações incluem aumento de concentração de hemoglobina, de mioglobina tecidual e do número de mitocôndrias. Por consequência, este processo resulta numa melhora no transporte de oxigênio no sangue e, assim, em numa melhora no desempenho respiratório e de resistência aeróbica.
Portanto, veja que há aumento na concentração dos componentes sanguíneos relacionados à oxigenação do sangue quando um atleta treina em altitude. Tais aumentos promovem uma melhora no desempenho aeróbico deste atleta.
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Fisiologia do Exercício
•UNIFAL
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