A antecipação de tutela é como se fosse uma tutela de urgência, e para concede-la são necessários 4 requisitos: A prova de que a parte possui aquele direito (fumus boni iuris), a possibilidade de reversibilidade dos efeitos da decisão (ex: a pessoa está recebendo o benefício e aí quando o juiz profere a sentença, descobre-se que a pessoa não tinha direito ao benefício, então ele tem que poder ser retirado da pessoa), a prova de que a não concessão da tutela antecipada acarretará em um dano irreparável para a requerente da tutela (periculum in mora) e o abuso do direito do réu.
Pedido e requerimento é a mesma coisa, a única diferença é que o último é mais formal. A decisão de antecipação de tutela não é uma decisão viável ou inviável, mas necessária caso se configurem os requisitos mencionados acima, se o juiz, de ofício, sem requerimento da parte, percebe que se a pessoa não tiver antecipação de tutela ela terá algum prejuízo, o juiz deve conceder a antecipação de tutela.
Como já mencionado nos requisitos acima, a antecipação de tutela não é definitiva e mais, ela deve poder ser revertida no futuro. Ela é dada por meio de uma decisão interlocutória.
E, por ultimo, a tutela pode ser antecipada a qualquer momento, inclusive em sentença, se ela foi indeferida, a parte pode interpor um agravo de instrumento pedindo para reconsiderarem a decisão sobre a antecipação de tutela e, nesse caso, será o Tribunal que irá julgar essa questão e, se ele perceber que os 4 requisitos se configuram, poderá sim conceder a antecipação de tutela.
Espero que eu tenha abordado tudo, se eu não tiver sido muito clara em algum ponto, pode perguntar que eu tento explicar dnovo. :)
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