Confissão no Processo Civil

A confissão é um meio de produção de prova que parte do próprio polo processual (requerente ou requerido/ autor ou réu), possuindo como único objetivo o reconhecimento das afirmativas realizada pelo "adversário". Isto é, este instituto civil prejudica quem o exerce e beneficia o outrem. 

A confissão pode ser real (aquela em que a parte realiza de forma voluntaria) ou ficta (pelo não cumprimento de determinado ônus processual, v.g). Pode ainda ser judicial (é identificada no desenvolver do processo) ou extajudicial (fora do processo, como uma carta que é direcionada a outra parte, v.g).

No caso em analise, o mais aconselhavel seria a inpetração de uma apelação com o objetivo de anular o reconhecimento ou a procedência da ação, já que a sentença se baseia na confissão irregular. Mesmo esta sendo irrevogavel, a priori, deve ser voluntario, ou seja, o individuo deve depor de forma espontanea, sem quaisquer elementos que a pressionem ou a coibem a realizar este ato. Assim, a partir do momento em que o autor coagi o réu a realizar a confissão, esta é invalida, pois o modo como foi obtida não é admitida pelo ordenamento jurídico vigente.