Diferença morfologica entre lisossomo primário, secundário e corpo residual
As hidrolases lisossômicas são glicoproteinas que possuem, na sua estrutura, uma manose-6-fosfato. As membranas das cisternas golgianas possuem, por sua vez, na face interna, receptores que identificam a manose, e que fixam as hidrolases referidas. Só após esta operação, é que ocorre a formação de vesículas lisossômicas. Estas, porém, não possuem ainda a acidez necessária ao pleno funcionamento das enzimas. São designados por pré-lisossomos.
A aquisição da acidez é um processo posterior à formação da vesícula lisossômica. Resulta do bombeamento de prótons (H+) para o interior do pré-lisossomo, realizado por bombas protônicas intrínsecas à membrana lisossômica. Após esta fase de "maturação", o lisossomo está apto para intervir nos processos de digestão celular. Designa-se por lisossomo primário
Os lisossomos primários descarregam a sua carga enzimática em vacúolos de endocitose (endossomas, no caso de heterofagia) ou em vacúolos de autofagia. O processo de digestão decorre a partir da fusão de um ou mais lisossomos com as referidos vacúolos e, conseqüentemente, a mistura das enzimas lisossômicas com as substâncias captadas. Ao fundirem-se os lisossomos primários com a vesícula portadora dos materiais a digerir, forma-se uma nova estrutura, designada por lisossomo secundário. Neste, as hidrolases actuam diretamente sobre os substratos. As pequenas moléculas resultantes da digestão são assimiladas através da membrana, pelo citosol; pelo contrário, os materiais não digeríveis, constituem um corpo residual, sempre é limitado por uma membrana, que poderá ser eliminado por exocitose
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Biologia Celular e Tecidual
•ESTÁCIO EAD
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