Inspeção: A qualidade do produto era verificada ao final do processo produtivo, ou seja, a inspeção era realizada por um funcionário que examinava produto a produto. Não se buscava analisar a causa dos problemas e defeitos apresentados, apenas havia a separação dos produtos “bons” e “defeituosos”. Os produtos defeituosos eram eliminados, o que ocasionava alto grau de desperdício e refugo ao processo.
Controle Estatístico da Qualidade: Foi iniciado pelo estatístico Walter Shewhart, através de seus estudos passa-se a utilizar ferramentas e técnicas estatísticas para avaliar, através da amostragem, a qualidade dos produtos e do processo produtivo. Surge no cenário da Segunda Guerra Mundial com a ascensão da Revolução Industrial. Devido a produção massificada e ao aumento da escala produtiva, realizar as inspeções em todos os produtos fabricados de maneira completa torna-se inviável, desse modo, utilizando o controle estatístico, torna-se possível escolher certa quantidade de produtos para inspeção, onde as características dessa amostragem seriam expandidas a todo o lote.
Garantia da Qualidade: O fim da Segunda Guerra Mundial estabeleceu mudanças significativas no mundo todo. Após a guerra, os americanos enfrentaram sucesso em sua economia, no entanto, o Japão estava destruído, necessitava se reerguer e melhorar a reputação de seus produtos. Por meio dos estudos de Edwards Deming e mais tarde Joseph Juran, a qualidade passou a ser bem aceita nas organizações japonesas. Juran, incorporou uma nova perspectiva à qualidade. Até aquele momento, as atividades relacionadas a qualidade tentavam garantir ao produto a perfeição técnica. A nova abordagem relacionava a satisfação do cliente quanto à adequação ao uso do produto. A responsabilidade quanto a qualidade passou a ser global, compreendendo toda a organização. A qualidade passa a ser abordada desde a etapa de desenvolvimento do projeto do produto até chegar ao consumidor final, e todos os funcionários, de todos os níveis hierárquicos, devem estar envolvidos e comprometidos com as atividades de melhoria da qualidade.
Gestão Estratégica da Qualidade: Nas duas últimas décadas do século passado, a qualidade passou a ser notada como uma disciplina de caráter estratégico, sua visão foi ampliada e hoje é considerada uma arma que a organização dispõe para obter vantagem competitiva face aos concorrentes. A gestão da qualidade total é uma abordagem que objetiva a melhoria contínua de seus processos, produtos e serviços, atingindo todo o meio organizacional. Os projetos de melhoramento contínuo buscam fortalecer a produtividade e a rentabilidade da organização, diminuir os custos, eliminar desperdícios, gargalos, retrabalhos, reclamações e devoluções nos processos e em atividades que agreguem valor ao cliente, fornecer produtos e serviços com perfeição que proporcionem satisfação às necessidades dos clientes interno e externo.
Para responder essa pergunta devemos colocar em prática nosso conhecimento sobre Gestão da Qualidade.
As quatro eras da Gestão da Qualidade são:
1ª Era: da Inspeção;
2ª Era: do Controle Estatístico da Qualidade;
3ª Era: da Garantia da Qualidade;
4ª Era: da Gestão da Qualidade Total: Gestão Estratégica da Qualidade;
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