Do outro lado temos os sujeitos passivos da transmissão hereditária,
quais sejam,os herdeiros legítimos (definidos no art. 1.829 do Código
Civil), dentre os quais estão: os herdeiros necessários, cuja participação
é obrigatória (conforme dispõe o art. 1.845 do Código Civil), os herdeiros
instituídos por testamento (como previsto no art. 1.857 do Código Civil),
que podem ser os testamentários, agraciados com uma quota-parte
ideal da herança, e os herdeiros legatários, aos quais caberá um direito
ou um bem específico.
Com tais informações, constata-se que a sucessão causa mortis
pode se dar por força da lei, ao que chamamos de sucessão legítima,
ou por vontade do autor da herança, que deverá ser expressa em
testamento, identificada como sucessão testamentária. E, se uma
porção da herança se transmite por força da lei e outra por força de
disposições testamentárias, falamos em uma sucessão mista.
Art. 1.788. Morrendo a pessoa sem testamento, transmite
a herança aos herdeiros legítimos; o mesmo ocorrerá
quanto aos bens que não forem compreendidos
no testamento; e subsiste a sucessão legítima se o
testamento caducar, ou for julgado nulo.
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