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como as ações possessórias influenciam o processo do trabalho?

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Guilherme Azevedo

"A questão das ações possessórias na Justiça do Trabalho, embora não encontrem amparo expresso em lei em tese, seu cabimento está atualmente construído pela Súmula Vinculante nº 23, do Supremo Tribunal Federal. A Corte decidiu pela edição desse instrumento normativo ante inúmeros casos de conflitos de competência envolvendo a Justiça Comum e a Justiça do Trabalho, envolvendo o direito de posse e os interditos proibitórios no âmbito da relação de trabalho".

  Noutro vértice, pode-se perceber que as ações possessórias na Justiça Obreira é mais um dos reflexos da transformação do direito, ciência esta que precisa acompanhar as mutações sociais, de modo a adaptar-se a elas, haja vista ser o direito uma ciência social.
Fonte: http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,atualidades-em-direito-do-trabalho-acoes-possessorias-na-justica-trabalhista,34436.html
 



Lembrando que, com base na Súmula Vinculante 23: A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar ação possessória ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada. 

udência posterior ao enunciado

"4. O que se põe em foco na presente reclamação é se, ao apreciar o interdito proibitório proposto por Centrais Elétricas do Pará S/A - CELPA contra o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Estado do Pará - STIUPA, a juíza da 13ª Vara Cível de Belém/PA, competente para processar e julgar a ação de recuperação judicial, teria desrespeitado a Súmula Vinculante nº 23 do Supremo Tribunal Federal. (...) 6. Nesta análise preliminar se tem que a juíza da 13ª Vara Cível de Belém/PA não teria competência para apreciar o interdito proibitório proposto por Centrais Elétricas do Pará S/a - CELPA contra o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Estado do Pará - STIUPA, pois a causa de pedir da ação decorre de movimento grevista." (Rcl 13480 MC, Relatora Ministra Cármen Lúcia, Decisão Monocrática, julgamento em 22.3.2012, DJe de 28.3.2012)

"6. Na espécie vertente, a decisão impugnada nesta reclamação foi substituída por novo título judicial, pelo qual se reconhece a competência da Justiça do Trabalho para processar e julgar a ação de interdito proibitório ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada, o que traduz típica situação de prejuízo desta reclamação, em virtude de perda superveniente de seu objeto." (Rcl 6762, Relatora Ministra Cármen Lúcia, Decisão Monocrática, julgamento em 1.2.2012, DJe de 8.2.2012).

Mais detalhes - Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumario.asp?sumula=1262

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