Na fluência do prazo para a perda do direito de exercer a ação penal. Antes de passar em julgado a sentença final, a prescrição não corre: enquanto não resolvida, em outro processo, questão de que dependa o reconhecimento da existência do crime; enquanto o agente cumpre pena no estrangeiro. Depois de passar em julgado a sentença condenatória, a prescrição não corre durante o tempo em que o condenado está preso por outro motivo.
Existem três formas do prazo prescricional não correr: impedimento, suspensão e interrupção.
No primeiro caso, o prazo prescricional sequer iniciou e nem poderá ser iniciado, por alguma causa impeditiva. São as hipóteses do art. 197 a 200, do Código Civil, que também se referem à suspensão, mas se distinguem pela data de ocorrência. É que no impedimento o prazo prescricional não inicia a contagem, ao passo que na suspensão, se iniciou o prazo prescricional, mas foi suspenso por alguma causa.
Lembramos que o art. 198, I, do CC trará sempre hipótese de impedimento, pois o incapaz do art. 3º é somente o menor de 16 anos e esta causa é anterior à contagem do prazo prescricional
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