A fase de latência é uma denominação usada por Freud para compreender um intervalo no desenvolvimento da sexualidade infantil, geralmente identificada entre os seis e dez anos de idade.
Para Freud, há nas fases psicossexuais um misto de necessidades fisiológicas, descobertas e fantasias. As pulsões, ao contrário das necessidades fisiológicas nunca são satisfeitas. A medida que a criança vai crescendo, ela sentirá a necessidade de substituição de seus objetos de desejos para outras áreas. Os conflitos gerados e não resolvidos como o amor, temor, ansiedade da castração, o complexo de Édipo são descartados para o inconsciente da criança. É no período de latência (entre os 5 aos 12 anos) que os desejos das fases anteriores (oral, anal e fálica) e seus conflitos são suprimidos pelo superego. Nessa fase, os anseios sexuais são temporariamente abandonados (sublimação) em prol do desenvolvimento de outras áreas, como a aprendizagem. O ego ao desenvolver a moralidade, faz com que surjam também sentimentos como repulsa e vergonha. Na latência, a criança se abre a novas experiências, a necessidade de fazer amigos e desenvolver suas habilidades em atividades escolares, atividades físicas, jogos e brincadeiras.
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Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
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