Uma pessoa com transtorno de personalidade esquiva evita o contato íntimo e social com os outros. Pessoas com essa condição podem ser extremamente tímidas, ter medo do ridículo e ser excessivamente receosas de parecerem tolas.
A terapia cognitiva pode ser útil no tratamento de indivíduos com transtorno de personalidade esquiva. Com a TCC pode-se assumir que o pensamento errado do paciente está causando o transtorno de personalidade, e, portanto, centra-se na mudança de padrões cognitivos distorcidos por examinar a validade das hipóteses por trás deles. Se um paciente sente que ele é inferior, desagradável, e socialmente inaceitável, um terapeuta cognitivo iria testar a realidade dessas premissas pedindo ao paciente para nomear amigos e familiares que gostam de sua companhia, ou para descrever os encontros sociais do passado. Ao mostrar ao paciente que outros valorizam a sua presença e que situações sociais podem ser agradáveis, a irracionalidade de seus medos e inseguranças sociais estão expostas. Este processo é conhecido como restruturação cognitiva.
É um tipo de transtorno caracterizado por inibição social, sentimento de inadequação e alta sensibilidade a crítica e a rejeição. É bastante comum que os sintomas desse transtorno afetem a área interpessoal, sendo responsável pela introversão e imagem problemática que o paciente tem de si mesmo, evitando relacionamentos e situações sociais. Por outro lado, o que lhe é familiar, proporciona a essa pessoa bem estar emocional. Os critérios do transtorno de personalidade esquiva são dificilmente diferenciados dos da fobia social, fato que se supõe que ambas as síndromes são tipos variantes de um só transtorno. São variantes importantes no transtorno de personalidade esquiva as desaprovações frequentes das pessoas próximas ou de seu convívio familiar, agravando ainda mais o transtorno.
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