A Lei de Say também conhecida como Lei de mercados de Say ou Lei da preservação do poder de compra decorre do modelo que mantém oferta e demanda em identidade. Foi popularizada pelo economista francês Jean-Baptiste Say com sua explicação sobre o funcionamento dos mercados.
Trata-se a Lei de Say, no fim das contas, de uma tautologia, deduzida do princípio da Contabilidade Social de que Produto é igual à Renda que é igual ao Dispêndio (Produto = Renda = Despesa); id est, pelo princípio de tudo o que é consumido ser, previamente, produzido -- de modo que não se pode consumir o que não se foi produzido -, por conseguinte, sendo o consumo igual à produção (seja este consumo de curto ou de longo prazo), é certo que, com efeito, a soma das rendas (os salários dos trabalhadores, os aluguéis, juros e lucros), a soma dos custos de produção, e o valor final do produto equivalem-se.
A Lei de Say tem o nome do economista liberal clássico francês do século XVIII Jean-Baptiste Say, que popularizou a noção. Say era um defensor da economia do laissez-faire e foi fortemente influenciado por Adam Smith. A Lei de Say é freqüentemente mal interpretada, pois "a oferta cria sua própria demanda", que é evidentemente falsa. Se fosse verdade, qualquer um poderia fazer o que quisesse para ganhar a vida e ser bem sucedido nisso.
A economia deve estar sempre próxima do pleno emprego. Não deve haver desemprego deficiente na demanda. As desacelerações econômicas não se devem a um excesso de oferta. De acordo com economistas clássicos, qualquer desemprego deve ser devido a salários sendo artificialmente mantidos acima do nível de equilíbrio ou fatores estruturais, como a falta de habilidades em indústrias específicas. Para aumentar a produção, devemos nos concentrar em aumentar a produção em vez da demanda.
Se a lei de Say não for verdadeira, pode ser necessário que a intervenção governamental interrompa o ciclo de queda da demanda agregada, utilizando as poupanças acumuladas. Por exemplo, política fiscal expansionista ou impressão de dinheiro para criar demanda.
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