A teoria que estipulou A AÇÃO COMO DIREITO AUTONOMO (assim como a teoria concretista), porém também ABSTRATO; ou seja, independente do teor da sentença (positiva ou negativa) e da preexistência de direito material.
Também adepta do entendimento de que a ação não está vinculada ao direito material, essa teoria foi criada como uma espécie de segunda via à efervescente doutrina que advogava pela concretude do direito de ação. Assim, não deixa de existir ação quando a sentença nega a pretensão do autor, nem quando uma sentença injusta (que não corresponde ao direito material) for proferida.
A teoria da ação como direito concreto dispunha sobre o direito a uma sentença de mérito favorável, razão pela qual deixava de abarcar uma série de outras possibilidades: as sentenças que não julgavam o mérito e as sentenças desfavoráveis, se mostrando por demais incompleta.
Já a teoria da ação como direito abstrato informa que sentença pode ser de qualquer conteúdo, pois o direito de ação em nada tem a ver com o direito material pleiteado, o que também é criticado, porque buscou apartear demais o direito material (a razão de ser do direito de ação) e o direito processual (o meio para obter a tutela do direito material).
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Teoria Geral do Processo
•UNICAP
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