Este hormônio, como é de conhecimento de muitos, prepara os órgãos para surtos de atividade. Nestes casos, algumas alterações fisiológicas são desencadeadas, como: a aceleração das batidas do coração; aumento da oferta de oxigênio, por promover um maior fluxo sanguíneo; e dilatação de passagens respiratórias.
O excesso de adrenalina faz com que o organismo busque, de forma rápida, uma grande quantidade de energia para executar as atividades emergenciais. Assim, a degradação do glicogênio e a promoção da fermentação lática em situações anaeróbicas no músculo esquelético, propiciam formação de ATP e disponibilidade de glicose. Além disso, nestes casos, ocorre a quebra de gorduras como fonte de energia e é estimulada a secreção de glucagon, que inibe a insulina, uma vez que esta age a fim de armazenar energia e, nestas situações, a regra chama-se disponibilidade energética!
Assim, podemos observar que a adrenalina cria mecanismos para captar energia para ser utilizada em situações emergenciais e o glucagon auxilia no sentido de bloquear a ação da insulina, para permitir com que a glicose esteja disponível, priorizando-a para o cérebro e buscando formas de fornecer energia ao organismo por outras vias.
Ao contrário da adrenalina, o glucagon inibe a degradação da glicose pela glicólise no fígado e estimula a síntese dela utilizando a gliconeogênese (síntese de carboidratos por moléculas que não são carboidratos), fornecendo também ácidos graxos livres como fonte de energia para suprir necessidades energéticas do organismo, sem privar o cérebro da glicose. Em jejuns de mais de 24 horas, tais mecanismos predominam.
Após as refeições, como há um aumento da disponibilidade de glicose no organismo, há secreção de insulina e inibição do glucagon. Esta ativa a síntese de glicogênio, captando glicose. Diminuindo o nível de insulina, o glucagon também diminuirá sua atividade.
dA insulina e o glucagon são hormônios que ajudam a regular os níveis de glicose no sangue, ou açúcar, em seu corpo. A glicose, que vem da comida que você come, se move através de sua corrente sanguínea para ajudar a abastecer seu corpo. A insulina e o glucagon trabalham juntos para equilibrar os níveis de açúcar no sangue, mantendo-os na faixa estreita que o corpo requer. Esses hormônios são como o yin e o yang da manutenção da glicose no sangue.
Durante a digestão, os alimentos que contêm carboidratos são convertidos em glicose. A maior parte dessa glicose é enviada para a corrente sanguínea, causando um aumento nos níveis de glicose no sangue. Este aumento na glicose no sangue sinaliza seu pâncreas para produzir insulina. A insulina diz às células de todo o corpo para absorver a glicose da corrente sanguínea.
À medida que a glicose se move para dentro das células, os níveis de glicose no sangue diminuem. Algumas células usam a glicose como energia. Outras células, como no fígado e nos músculos, armazenam o excesso de glicose como uma substância chamada glicogênio. Seu corpo usa glicogênio para combustível entre as refeições.
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