A processo de liberação de insulina acontece nas células beta pancreáticas, nas quais a glicose chega pelo sistema porta pancreático e se liga a um receptor. Tal ligação causa a reconformação do receptor (união das subunidades) e gera uma cascata de reações que começa com a autofosforilação da subunidade beta do receptor. Tais reações geram um aumento de ATP dentro da célula, causando fechamento de um canal potássio ATPase e a abertura dos canais de cálcio: tais íons são responsáveis por formar as vesículas secretoras de insulina (as proteínas das vesículas dependem deste íon para sua interação adequada). Por fim, a insulina é secretada pelas células através destas vesículas, já que a insulina é um hormônio peptídico (hidrossolúvel).
1º A glicose entra na célula via GLUT2.
2º O aumento da glicose no citosol estimula o metabolismo da glicose aumentando a concentração de ATP.
3º O aumento do ATP inibe o canal de potássio senssível ao ATP.
4º O acumulo de potássio no interior da célula despolariza a membrana.
5º A despolarização da membrana abre canais de cálcio.
6º A ativação dos canais de cálcio aumenta o influxo de cálcio, elevando [Ca2+];, o que evoca liberação de cálcio induzida por cálcio.
7º O aumento de [Ca2+]; produz exocitose dos grânulos secretórios contendo insulina e ocorre liberação de insulina no sangue.
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Fisiologia Humana I
•UFSC
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