boa noite, de modo geral funciona assim:
A fragmentação de plaquetas libera o fator 3 plaquetário que provoca uma cadeia de reações da qual resulta a formação de trombina cuja ação sôbre as plaquetas promove sua aglutinação e posterior fragmentação, perpetuando-se o fenômeno. É necessário, portanto, que haja uma limitação do processo a fim de que a coagulação não exceda o necessário para manter o equilíbrio hemostático. Para que isso ocorra entram em jôgo mecanismos inibidores pré-existentes e outros que se formam na própria dinâmica da coagulação, que bloqueiam a formação e ação de produtos intermediários e do enzima final do fenômeno que é a trombina A inibição compensada, dosada e progressiva da trombina constitui o fundamento do auto-contrôle da coagulação.
Adaptado de http://medicina.fm.usp.br/gdc/docs/revistadc_96_p.157-164%20854.pdf, Pág.: 159, parágr. 7;
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O sistema fibrinolítico faz a destruição dos coágulos intravasculares ou intracardíacos sem, no entanto, provocar hemorragias através da dissolução dos coágulos hemostáticos. Nesses casos, a fibrinólise protege o organismo contra os riscos de uma trombose ou de uma embolia, que poderiam obstruir uma artéria, causando, entre outras coisas, infarto do miocárdio, embolia pulmonar ou acidente vascular cerebral, todas essas são condições potencialmente mortais. O processo da fibrinólise corresponde à recanalização dos vasos sanguíneos obstruídos.
Normalmente o sangue é líquido e flui livremente no interior dos vasos sanguíneos, mas pode se solidificar formando coágulos que aderem às paredes dos vasos ou que servem para estancar os sangramentos. Quando ocorre algum ferimento que sangra, imediatamente é ativado um sistema que solidifica o sangue e impede que ocorra uma hemorragia grave. Nesses processos a fibrina joga um importante papel.
Para que o coágulo assim formado não fique muito grande, ocorre a ativação concomitante do sistema fibrinolítico, que dissolve a fibrina e desfaz o coágulo. Existe uma proteína inativa de origem hepática, o plasminogênio, que quando ativada por um dos fatores da coagulação em plasmina é capaz de degradar a fibrina em produtos mais elementares. O processo de coagulação e o sistema fibrinolítico ficam sendo permanentemente ativados e desativados, fazendo que o sangue continue líquido.
O sistema fibrinolítico, relacionado à formação e ação da plasmina, é uma das diferentes vias proteolíticas que estão envolvidas no processo de ativação da coagulação sangüínea e no dos sistemas complemento e calicreína-cinina. Além de remover a fibrina da parede vascular, também desempenha papel importante em outros fenômenos biológicos, como a reconstituição do tecido, a transformação neoplásica, a função macrofágica, a ovulação e a implantação do embrião.. . Por outro lado, existem mecanismos fibrinolíticos alternativos, como, por exemplo, a ação da elastase, uma enzima proteolítica contida em granulócitos, que é capaz de lisar uma variedade de substratos, neles se incluindo o fibrinogênio e fatores da coagulação. É encontrada no plasma de pacientes com leucemia aguda granulocítica ou com septicemia. Há trabalhos que apontam a elastase como um potencial agente fibrinolítico.10,22,53,69. . Também o macrófago pode desempenhar um papel na fibrinólise, levando à ativação de plasminogênio.13,80. .
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