O adimplemento da obrigação for muito próxima do resultado final, a parte credora não terá direito de pedir a resolução do contrato porque violaria a boa-fé objetiva. Mas, e o credor... Resta pedir o cumprimento da parte que ficou inadimplida ou pleitear indenização pelos prejuízos causados. Artigo 475 CC: A parte lesada pelo inadimplemento pode pedir a resolução do contrato, se não preferir exigir-lhe o cumprimento, cabendo, em qualquer dos casos, indenização por perdas e danos. Enunciado 361 CJF: O adimplemento substancial decorre dos princípios gerais contratuais, de modo a fazer preponderar a função social do contrato e o princípio da boa-fé objetiva, balizando a aplicação do artigo 475.
Pelo princípio da boa-fé, dentre outras questões, se entende que as obrigações contraídas possuirão a extinção natural, que ocorre pelo adimplemento voluntário, sem necessidade de sanções ou busca do Judiciário para substituir as partes.
Assim, o cumprimento da prestação pactuada atende bem ao princípio, que impõe lisura, retidão, lealdade, etc.
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