Considerando que o conceito de torque está relacionado à aceleração angular e que o torque é constante neste caso, calculemos a aceleração angular média: \(a_{\theta}= \frac{100\ Rev/min}{2\ s} = \frac{\frac{100}{60\ s}}{2\ s} \approx 0,8333\ Hz\cdot s^{-1}\) . Como, pela "versão angular" da primeira lei de Newton, a igualdade \(t=I\cdot a\) , sendo \(t, I, a\) o torque, o momento de inércia e a aceleração angular, respectivamente, então: \(5\ Nm = I\cdot 0,8333 \ Hz\cdot s^{-1} \implies I = (5/0,8333)\frac{Nm}{Hz\cdot s^{-1}}=6\ \frac{Nms}{Hz}=6Nms^2\) .
Com este momento de inércia, utilizando as mesmas equações, poderemos calcular o torque, primeiramente com a desaceleração média: \(a_{\theta 2} = \frac{100}{60\cdot 125} \approx 0,01333\) e, em seguida, descobrindo com ela e o momento de inércia já descoberto o torque aplicado pelo atrito: \(t = a_{\theta 2}\cdot I \implies t=0,01333\cdot 6 = 0,08\ Nm\).
Obs: chamamos de "versão angular" da primeira lei de Newton pois esta expressa uma relação entre Torque, momento angular e aceleração angular semelhante à relação entre força, inércia e aceleração. Esta relação pode ser derivada da junção entre primeira lei de Newton e a forma vetorial do torque \(t = \frac{d}{dt}(RXP)\) onde R é o vetor posição e P o vetor momento.
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