Na passagem do repouso para o exercício ocorrerá um aumento agudo no débito cardíaco e na pressão arterial o que permitirá um aumento no fluxo sanguíneo para todo o corpo. Essas alterações ou repostas são geradas para que as áreas corporais aonde haja necessidade recebam o fluxo sanguíneo adequado. O controle simpático do sistema cardiovascular também tem grande influência sobre a redistribuição do fluxo sanguíneo para as áreas com maior necessidade, como por exemplo o músculo estriado esquelético.
Os padrões de fluxo sanguíneo alteram-se significativamente na transição do repouso para o exercício. A redistribuição do fluxo sanguíneo ocorrerá por meio da ação de vasoconstrição do sistema nervoso simpático nas arteríolas locais, com isso o fluxo sanguíneo será redistribuído para longe das áreas aonde o fluxo sanguíneo não necessita ser elevado ou essencial, em direção aquelas áreas que são ativas durante a pratica do exercício. Como apresentado acima no texto apenas de \(15\) a \(20\text%\) do débito cardíaco total em repouso é direcionado para os músculos. Entretanto, durante um exercício de alta intensidade por exemplo, os músculos envolvidos na exercitação poderão receber em média de \(80\) a \(85\text%\) do débito cardíaco total. Obviamente a quantidade do redirecionamento do fluxo sanguíneo para o músculos ativos dependerão da intensidade do exercício e também da condição física atual do praticante.
Esse desvio do fluxo sanguíneo para os músculos ativos ocorrerá principalmente por um redução do fluxo sanguíneo para os rins e, para as área denominada de esplandica que inclui, fígado, o estomago, o pâncreas e os intestinos.
Portanto, resume-se que a redistribuição do fluxo sanguíneo ocorrerá por meio da ação de vasoconstrição do sistema nervoso simpático nas arteríolas locais, com isso o fluxo sanguíneo será redistribuído para longe das áreas aonde o fluxo sanguíneo não necessita ser elevado ou essencial, em direção aquelas áreas que são ativas durante a pratica do exercício.
Fonte: http://www.treinoemfoco.com.br/fisiologia-da-corrida/redistribuicao-do-fluxo-sanguineo/. Acesso em 17 de junho de 2018.
A figura abaixo sintetiza bem como corre essa redistribuição. Quanto maior a intensidade do exercício, ou seja, quanto maior o VO2, mais o fluxo sanguíneo aumenta nos músculos (principalmente os que estão sendo mais ativados), no tecido cutâneo (por isso a pele fica vermelhinha) e nas coronárias (para que o miocárido seja nutrido adequadamente). O fluxo sanguíneo cerebral permanece inalterado já que este, independente se o indivíduo está realizando alguma atividade ou não, precisa de aporte suficiente.
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