Fontes Subsidiárias (Art. 4, Lei 4657, LINDB.) Ou mecanismos de integração do ordenamento jurídico. Costumes Jurisprudência, Doutrina Analogia, Princípios gerais de direito e Equidade.
Costumes: Conjunto de normas de conduta social criadas espontaneamente pelo povo através do uso reiterado, uniforme e que gera a certeza de obrigatoriedade, reconhecidas e importas pelo Estado. ≠ hábito: Conduta repetida em caráter individual. ≠ uso: Repetição de conduta de maneira coletiva. Não há sensação de obrigatoriedade.
Elementos constitutivos : Objetivo: Repetição habitual de comportamento Subjetivo: Convicção de juridicidade. (obrigatoriedade)
Espécies: Conforme a lei: Corrobora a norma, ou vira norma. Ex.: Prioridade de idosos, gestantes, ou deficientes físicos. Além da lei: Supre uma lacuna, algo que não é regulamentado por nenhuma norma. Contra a lei: É contra a lei. Não é válido como fonte subsidiária. Ex.: jogo do bicho.
Jurisprudência: É a forma de revelação do direito que se processa através do exercício da jurisdição, em virtude de uma sucessão harmônica de decisões dos tribunais. * Precedente – É a jurisprudência dominante, isto é, julgados constantes e uniformes sobre determinadas matérias. Podem ser: a) conforme a lei: interpretação harmonizada com o texto legal e o sentido atribuído ao mesmo. b) além da lei: preenche as lacunas da lei. É a jurisprudência que se considera efetivamente como fonte subsidiária do direito. Sem que exista um texto normativo que ampare a matéria da situação. - Súmula vinculante: Tem observância obrigatória por juízes e servidores públicos. Ver n° 5 e n°11 como exemplo.
Doutrina: Estudos e teorias desenvolvidas pelos juristas com o objetivo de sistematizar e interpretar as normas vigentes e de conceber novos institutos jurídicos, reclamados pelo momento histórico. - Há um conflito entre autores sobre a doutrina ser ou não uma fonte subsidiária. Alguns consideram fonte material. - Decisões judiciais baseadas em argumento de autoridade.
Analogia: Implica em existir uma semelhança entre a hipótese tomada como padrão e a hipótese a ser resolvida. Busca uma norma que regule uma situação semelhante a que está sendo julgada.
Princípios gerais de Direito: Enunciados genéricos que apresentam regras fundamentais do ordenamento jurídico. Enunciam a lógica do sistema jurídico. Decorrem do bom senso e podem estar/ser positivados (previstos em lei) ou deduzidos. Ex.: principio da boa fé. - Informam, auxiliam, na produção das novas leis. (Esses princípios são levados em consideração na hora da criação de uma nova lei.) - Para os positivistas, todos os princípios gerais de direito devem estar positivados para serem válidos. - Para a maioria dos autores, a validade dos princípios não depende da sua expressão em lei.
Equidade: Baseia-se no principio de justiça do pensamento aristotélico. “ Dar a cada um aquilo que é seu de forma adequada”. Determinar qual a forma mais justa para a resolução do conflito. Cada situação concreta que está sujeita a este dispositivo é diferente. Adequação da norma ao caso concreto. “ Todo aquele que praticou um ato ilícito tem o dever de indenizar”. A aplicação da equidade no nosso ordenamento jurídico é limitada, só pode ser usada em casos específicos permitidos por lei. Art. 127 Código Processual Civil.
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