Apol 4/5 Fundamentos da Administração

A fábrica do Bairro Dourado era a mais velha do Grupo Empresarial T, tendo mais de cinquenta anos. Era dirigida por funcionários que tinham em média vinte anos de casa, e seus operários em geral estavam a mais de dez anos nas mesmas funções. Apesar disso, a “velha Dourado”, como era chamada, tinha bom desempenho: era lucrativa, flexível, e quanto ao mercado, tinha qualidade relativamente boa em seus produtos. Sua base de gestão operacional era composta por um velho diretor, o Dr. Aldo; por um técnico alemão, radicado no Brasil há muitos anos, o engenheiro Wolf, e por um hábil gerente de marketing, o Sr. Tolin. Complementavam o quadro principal um contador, já com quase setenta anos de idade, um chefe de pessoal e um advogado. A equipe era extremamente unida e atuava de modo muito pouco formal; as comunicações eram quase todas verbais, a hierarquia era bem definida, porém permeável, as questões-chave eram discutidas no cafezinho da manhã, no almoço e no bate-papo do fim de tarde. Esta filosofia fora implantada sensibilidade do Dr. Aldo, um generalista hábil na condução das coisas empresariais e nas questões humanas, querido por todos. Mas morre o Dr. Aldo. Há uma briga de acionistas. Os controladores colocam em seu lugar o Dr. Fortes, homem inflexível, adepto da férrea disciplina. O Dr. Fortes começa seu trabalho pelas seguintes medidas: horário rígido de trabalho; corte de 30% do pessoal; rotação dos gerentes; demissão do chefe de pessoal; aposentadoria “compulsória” do engenheiro Wolf; contratação de um diretor de marketing para ser chefe do Sr. Tolin. Quinze meses depois, o contador procura o Dr. Fortes e lhe mostra o último balancete, acenando-lhe para a difícil situação financeira da companhia, para a queda real das vendas e para o enorme aumento dos custos de fabricação. A empresa parecia inviável. Assinale a opção que melhor explica esta situação, com base no conceito de direção: