Ocorreria apenas no caso concreto
CONCEITO: o controle de constitucionalidade em apreço é chamado de difuso em razão de o poder de realizá-lo estar espalhado, esparramado, difundido por todo o Poder Judiciário. Qualquer juiz, em qualquer grau de jurisdição, tem competência para realizar controle de constitucionalidade, desde que o faça no julgamento de um caso concreto.
Leia:
Importante, para entendermos o contexto, explicarmos por completo os tipos de inconstitucionalidade, e suas espécies de controle.
Existem os tipos de inconstitucionalidade, que são:
Acreditamos, no entanto, que a questão perguntava sobre espécies de controle de constitucionalidade:
O controle difuso é feito diante de um caso concreto, que traz em sua causa de pedir um pedido de inconstitucionalidade. Desta forma, tal tipo de inconstitucionalidade pode ser alegada à qualquer juiz ou tribunal. Aqui a inconstitucionalidade aparece na causa de pedir.
Ex. Em um caso no qual esta se discutindo um litígio empresarial, o polo ativo, pedindo o reconhecimento de inconstitucionalidade de uma norma, requer a resolução de um contrato.
Ex2. Quando em uma ação civel é solicitada pelo polo ativo a declaração da inconstitucionalidade de uma norma, para embasar um pedido de indenização.
Quanto ao controle concentrado, este é feito ante o STF, por determinação constitucional. A norma é abstratamente contestada, seja na forma de ADC, ADIN, ADIN por Omissão, Ação Direta Interventiva, ou ADPF. O pedido de inconstitucionalidade se dá no pedido.
Ex. Quando é arguida a inconstitucionalidade de um ato normativo federal perante o STF.
Ex2. Quando há relavante dúvida sobre a constitucionalidade de uma norma, e algum dos legitimados solicita que o STF esclareça por meio de ADC.
Neste caso, não há litígio entre duas partes. Há apenas a alegação de inconstitucionalidade/constitucionalidade de uma norma.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta.
Compartilhar