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“Descriminante”, como os senhores já sabem, nada mais é do que causa de exclusão da ilicitude (legítima defesa, estado de necessidade etc.).
“Putativo” vem do latim putare, que nada mais é do que imaginário, fantasioso.
Assim, juntando os dois parágrafos acima, chega-se à conclusão que descriminante putativa nada mais é do que uma causa de exclusão da ilicitude imaginária.
Difícil isso? Acho que não.
A parte difícil virá agora.
O que você responderia para seu examinador de prova oral se ele te perguntasse qual a natureza jurídica da descriminante putativa?
Suponhamos que ele seja um “anjo” e te ajude perguntando o seguinte: “Doutor, a descriminante putativa tem natureza jurídica de erro de tipo ou de erro de proibição?”.
Segundo a doutrina, podemos ter 3 (três) macro espécies:
a) descriminante putativa que recai sobre a existência da justificação;
b) descriminante putativa que recai sobre os limites da justificação;
c) descriminante putativa que recai sobre situação fática ou pressupostos da justificação.
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