Quais os fármacos antifúngicos ?

Anfotericina A e B

Flucitosina

Imidazóis: cetoconazol, miconazol, clotrimazol

Triazóis: Itraconazol, fluconazol, voriconazol

Classe mais nova de antifúngicos: Caspofungina

Antifúngicos sistêmicos (mucocutâneas) - Griseofulvina

Antifúngicos sistêmicos(mucocutâneas) - Terbinafina

Antifúngicos tópicos - Nistatina

Miconazol (Daktarin® Gel oral 2%)

Clotrimazol (comprimidos mastigáveis)

Os agentes terapêuticos atuais podem ser amplamente classificados em dois grupos:

• Antibióticos antifúngicos naturais, que incluem os polienos e equinocandinas
  • Anfotericina: age nas membranas celulares fúngicas, interferindo na permeabilidade e funções de transporte
  • Nistatina: mesmo mecanismo de ação da anfotericina
  • Griseofulvina: possui ação fungistática pela interação com microtubulos fúngicos e pela interferência com a mitose
  • Equinocandinas: inibem a síntese de 1,3-β-glicano, um plímero de glicose que é necessário para manter a estrutura das paredes celulares fúngicas
• Antibióticos antifúngicos sintéticos, que incluem os azois e as pirimidinas fluoradas
  • Azois (cetocanazol, fluconazol, itraconazol, miconazol): inibem a enzima fúngica 3A do citocromo P450 que é responsável pela conversão do lanosterol em ergosterol, o principal esterol da membrana celular fúngica. A depleção resultante de ergosterol altera a fluidez da membrana e isto interfere na ação das enzimas associadas a membrana.
  • Flucitosina: esse fármaco é convertido no antimetabólico 5-fluorouracil nas células fúngicas, porém não nas humanas. O 5-fluorouracil inibe a timidilato sintetase e, portanto, a síntese de DNA.

Fonte: Rang, H.P., Dale, M.M., Ritter, J.M., Flower, R.J., Henderson, G. Farmacologia. 6ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008