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Qual a diferença do granuloma central e o periférico de células gigantes?

Deve ser explicados características sobre etiologia e aspectos radiográficos e histopatógicos. 

💡 2 Respostas

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Adjefferson Leonardo

O granuloma central de células gigantes (GCGC) é considerado uma lesão intra-óssea NÃO benigna

Etiopatogenia ainda permanece em obscuro. A etiologia desta lesão é ainda muito discutida entre os autores. Acredita-se que ela tanto possa envolver causas locais quanto sistêmicas. As causas locais podem ser o trauma e os insultos vasculares,
que produziriam hemorragia intramedular, e o tecido conjuntivo de maneira exacerbada tentaria substituir (FRANCO et al., 2003). Dentre as causas sistêmicas,
pode-se citar a presença de síndromes como a Neurofibromatose I, a Síndrome de Noonan e os distúrbios hormonais, como o hiperparatireoidismo e a gravidez (LANGE et al., 1999; FRANCO et al., 2003).

É comum em todas as lesões a presença de
células gigantes multinucleadas num estroma
colagenoso e com células mesenquimatosas ovóides
a fusiformes como pano de fundo (NEVILLE et al.,
1998; ADORNATO, PATICOFF, 2001).

Expansão indolor do osso afetado. As descobertas radiográficas não são
específicas para o diagnóstico (NEVILLE et al., 1998;
BATAINEH et al., 2002). A lesão pode aparecer
unilocular ou multilocular com margens bem definidas
e graus variados de expansão das corticais (BATAINEH
et al., 2002). As pequenas lesões uniloculares podem
ser confundidas com granulomas periapicais ou cistos,
e as multiloculares não podem ser distinguidas de
ameloblastomas ou outras lesões multiloculares
(NEVILLE et al., 1998; ADORNATO, PATICOFF, 2001).
Quando na maxila, essa lesão pode invadir o assoalho
do seio maxilar ou órbita, como também as fossas
nasais. Quando na mandíbula, é capaz de expandir e
perfurar as corticais. Deslocamento dentário ou
reabsorção radicular podem também ser achados
radiográficos (NEVILLE et al., 1998).

O granuloma periférico de células gigantes (GPCG) é definido como uma enfermidade de etiopatogênese incerta, proliferativa e reacional do tecido conjuntivo fibroso ou do periósteo

Radiograficamente não se observam áreas nítidas de
envolvimento, restringindo-se à observação de discretas
áreas de reabsorção óssea em forma de taça, provavelmente
pela compressão exercida pela lesão9. O acentuado
potencial de crescimento pode levar à erosão do osso
subjacente, ou mesmo, a uma reabsorção do osso alveolar10.

GPCG constata-se a presença de um estroma de tecido
conjuntivo, contendo numerosas células jovens ovóides
ou fusiformes e células gigantes multinucleadas, focos de
hemorragia e, mais frequentemente espículas neoformadas
de osso ou tecido osteoide11, 9.Presença de células gigantes multinucleadas.

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Anabelle Arévolo

Granuloma de central de células gigantes: ocorre em mulheres durante a gestação, lesão intraossea, uni ou multilocular, assintomatico, mulheres menos de 30 anos de idade.

Granuloma periférico de células gigantes: ocorre na gengiva e rebordo alveolar, em resposta a lesões de origem odontogenicas como tecido de granulação, resposta inflamatória, raízes residuais.

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