Olá, Carolina.
De acordo com o NCPC:
Art. 304,§5º O direito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada, previsto no §2º deste artigo, extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que extinguiu o processo, nos termos do §1º.
Agora, leia o parágrafo seguinte:
§6º A decisão que concede a tutela não fará coisa julgada, mas a estabilidade dos respectivos efeitos só será afastada por decisão que a revir, reformar ou invalidar, proferida em ação ajuizada por uma das partes, nos termos do §2º deste artigo.
Ela não faz coisa julgada porque a cognição aqui não é exauriente, mas sumária.
– De acordo com o enunciado 33 da FPPC, não cabe Ação Rescisória nesse caso, porque ela (ação rescisória) é uma ação constitutiva negativa para rescindir a coisa julgada.
Essas são anotações que fiz conforme aulas sobre Tutela Provisória no NCPC
Espero que tenha ajudado!
O NCPC estabeleceu o prazo de 2 anos para revisão da decisão da tutela antecipada antecedente estabilizada, conforme disposto abaixo:
Art. 304, § 5º: O direito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada, previsto no § 2º deste artigo, extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que extinguiu o processo, nos termos do § 1º.
Portanto, esgotado esse prazo, o conteúdo da decisão que concedeu a tutela antecipada se tornará imutável e indiscutível. Assim, em que pesem opiniões divergentes da doutrina e jurisprudência, essa situação jurídica equivale à formação da coisa julgada.
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