Criação de um orifício artificial externo no estômago para alimentação e suporte nutricional, quando há impossibilidade ou perigo de usar a via normal. Crianças com neuropatias podem ser incapazes quanto à habilidade de sugar, mastigar e engolir, levando consequentemente à subnutrição. Pode também resultar em aspiração do alimento para os pulmões, isso é, bronco aspirar, desencadeando pneumonias de repetição. Sendo assim, o tempo de alimentação pode ser consideravelmente longo e, ao invés de ser uma experiência agradável, as refeições podem causar sofrimento para a criança e para a pessoa que cuida dela. Os tubos de gastrostomia são cada vez mais usados para crianças incapazes de manter uma nutrição normal com a alimentação oral, com o intuito de fornecer nutrientes ao sistema digestivo. É um tubo de alimentação inserido cirurgicamente dentro do estômago, através da parede abdominal. O tubo de alimentação de jejunostomia é inserido diretamente, após a gastrostomia, no jejuno (parte do intestino delgado). Apesar de a gastrostomia ou jejunostomia poderem facilitar bastante a alimentação dessas crianças neuropatas, as famílias ainda se assustam com a idéia da cirurgia. Porém, para uma melhor qualidade de vida, a solução acaba sendo a gastrostomia. A presença frequente de desnutrição hospitalar em todo o mundo só aumenta a importância e o crescimento dessa terapia nutricional. A nutrição enteral tem sido cada vez mais utilizada por trazer benefícios para o paciente. Com o avanço das pesquisas e o crescimento das indústrias, as formulações dietéticas estão cada vez mais especializadas e de fácil preparo, o que contribuiu muito para este crescente uso da terapia nutricional enteral. Na saúde da criança a nutrição desempenha um papel primordial, pois visa o crescimento, desenvolvimento e maturidade fisiológica, ressaltando a seriedade da terapia nutricional enteral infantil. |
Os tubos de gastrostomia podem ser colocados endoscopicamente, cirurgicamente ou radiologicamente. A escolha do procedimento dependerá de recursos locais e perícia, considerações anatômicas que possam afetar a capacidade de posicionar o tubo endoscopicamente ou radiologicamente (por exemplo, incapacidade de identificar endoscopicamente um local apropriado de colocação devido a cirurgia prévia ou obesidade) e se o paciente é submetidos a cirurgia por outras razões.
Estudos comparando gastrostomia cirúrgica com gastrostomia endoscópica percutânea (PEG) não mostraram diferença na morbimortalidade. No entanto, o PEG é menos dispendioso e economiza tempo. Assim, a gastrostomia cirúrgica é tipicamente reservada para pacientes que já estão indo para a sala de cirurgia para outro procedimento cirúrgico.
A gastrostomia cirúrgica também pode ser considerada para pacientes nos quais um tubo de gastrostomia não pode ser colocado endoscopicamente ou radiologicamente. Razões que um tubo de gastrostomia pode não ser capaz de colocar endoscopicamente ou radiologicamente incluem obstrução esofágica (porque a colocação requer passagem do tubo pelo esôfago) ou a presença de uma aberração anatômica que impede uma abordagem percutânea segura para colocação de tubo PEG.
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