Agostinho teve como base da sua filosofia Platão e, portanto, trouxe uma espécie de adaptação do mito da caverna sob uma ótica católica. Como você deve se lembrar, o mito da caverna discorre sobre a ideia dos homens estarem isolados em uma caverna (figurativamente), longe da verdade que está fora dela, observando somente as sombras projetadas na parede que nada são a não ser cópias do mundo das ideias (uma metáfora platônica para as verdades absolutas). Para Agostinho, o homem estaria em pecado vivendo acorrentado às sensações da matéria dispostas nas sombras (Para Platão, ele está na doxa - ilusões e mitos - visto por Agostinho como ausência de Deus). A única forma de sair da caverna seria por meio da iluminação divina concedida por Deus que viria a clarear as ideias dos homens dando-lhes a razão (coincide com a filosofia platônica no que diz respeito ao poder da sabedoria para a libertação da alma, mas é discordante quanto ao papel divino). Assim, Agostinho acreditava que o homem poderia por meio da benção divina ascender da Cidade Terrena (pecado e inverdade) para a Cidade de Deus (crençae sabedora) com ajuda principalmente da fé, mas também da razão. Dessa forma, é possível dizer que, para o teólogo, a função da filosofia é a promoção da fé quando diz "se não credes não entedereis". Assim, como a fé precede a razão, a verdade é Deus e o conhecimento é um meio que somente iluminado pela crença pode alcançar essa verdade.
Temos que Agostinho buscava explicar que a finalidade do homem, enquanto ser racional, era a busca da verdade, que em suas reflexões foi definida como sendo o Verbo de Deus, portanto, seria fonte de felicidade, cujo alcance era meta de perfeição para os homens. Ao se delongar sobre esta questão, a partir da doutrina da Iluminação Divina, o pensador demonstrou que o homem recebe de Deus o conhecimento da Verdade, mas só chega conhecê-la com a mente purificada. A partir disso, a educação consistia numa caminhada de perfeição moral que se alcançava mediante uma “peregrinação”, na qual o homem exterior (material) cedia lugar ao homem interior (espiritual).
Temos que Agostinho buscava explicar que a finalidade do homem, enquanto ser racional, era a busca da verdade, que em suas reflexões foi definida como sendo o Verbo de Deus, portanto, seria fonte de felicidade, cujo alcance era meta de perfeição para os homens. Ao se delongar sobre esta questão, a partir da doutrina da Iluminação Divina, o pensador demonstrou que o homem recebe de Deus o conhecimento da Verdade, mas só chega conhecê-la com a mente purificada. A partir disso, a educação consistia numa caminhada de perfeição moral que se alcançava mediante uma “peregrinação”, na qual o homem exterior (material) cedia lugar ao homem interior (espiritual).
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