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Abono pecuniário é a conversão em dinheiro, de 1/3 (um terço) dos dias de férias a que o empregado tem direito. O valor do abono deve ser calculado sobre a remuneração das férias já acrescidas do terço constitucionalmente garantido.
Logo, se um empregado tem direito a 30 dias de férias anuais, ele tem como opção, independente da concordância do empregador, de “vender” no máximo 10 desses dias, passando a receber, então, a remuneração das férias acrescida do abono pecuniário.
A Consolidação das Leis Trabalhistas estabelece que o empregado que desejar converter 1/3 (um terço) de suas férias em abono pecuniário deverá requerê-lo ao empregador, por escrito, até 15 (quinze) dias antes do término do período aquisitivo.
O abono pecuniário é conhecido popularmente como o ato de "vender as férias". Assim, o empregado que tem direito à férias poderá optar por abonar até 1/3 de suas férias, convertendo em dinheiro.
É uma opção do empregado e, portanto, não cabe ao empregador rejeitar o abono pecuniário.
Um exemplo esclarece melhor:
Lucas tem direito a 30 dias de férias e decide optar pelo abono pecuniário. Assim, ele somente irá usufruir de 20 dias de férias e receberá um valor, em dinheiro, relativo aos 10 dias que "vendeu" ao seu empregador.
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Direito do Trabalho I
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Direito Processual do Trabalho e Direito do Trabalho
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