O Direito Penal Mínimo advém da corrente criminológia do Minimalismo que compreende a função do Direito Penal como sendo de intervenção mínima e portanto conclui que a tipificação dos crimes devem se restringir às condutas de grande lesividade que venham a ferir somente os bens jurídicos indispensáveis apontados pelos direitos fundamentais na Constituição, reduzindo assim o caráter de máxima repressão estatal através do garantismo penal. Além de compreender o seu caráter fragmentário (aplicado somente em fatos ilícitos graves) e subsidiário (aplicado somente quando os demais ramos do direito falharem), essa corrente prioriza também princípios penais como a adequação social, insignificância, propporcionalidade, ofensividade, entre outros. As penas alternativas à pena privativa de liberdade, entretanto, advém da que aponta para o fracasso das finalidades preventivas e critica a cultura de insegurança social e o populismo formulado na expansão do tipos penais. Logo, a Direito Penal Mínimo acredita na continuidade da pena privativa de liberdade, mas restringe sua aplicação para os casos de máxima gravidade, enquanto a pena alternativa desacredita no sistema penal atual e propõe novas formas de solucionar a criminalidade, pertencendo a uma corrente mais radical do pensamento criminológico.
A diferença existente é que o direito penal mínimo menciona que a pena só deve ser aplicada quando há um risco para a sociedade em virtude da prática delitiva, já as penas alternativas são aplicadas quando não está presente esse risco, desse modo, em tese para o direito penal mínimo é inconsistente a aplicação dessas penas alternativas. Porém doutrinas sustentam que o direito penal mínimo seria a própria aplicação de penas alternativas.
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