Diferentemente da ordem de adaptação social moral, o Direito só se pode conceber através de fenômenos jurídicos externos e bilaterais. Se na Moral, o indivíduo pode julgar seus pensamentos autônomos como morais ou imorais, no Direito só se pode considerar tal ato como jurídico se este se concretizar no mundo dos fatos, isto é, ser externo ao ser.
O caráter de exterioridade do Direito significa que o Direito é externo por se ocupar das atitudes externalizadas dos indivíduos, não devendo se atuar no campo da consciência, somente quando necessário para averiguar determinada conduta.
Diferencia-se da interioridade da moral, na medida em que esta se destina influenciar diretamente a consciência do indivíduo, de forma a evitar que as condutas incorretas sejam externalizadas, e quando forem, deverá ser objeto de análise somente para se aferir a intenção do indivíduo.
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Introdução ao Direito I
•FACESF
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