A SELIC (taxa básica de juros) é um instrumento do Banco Central para influenciar a inflação da economia. Essa é a taxa que vai servir de referência para as outras taxas praticadas no mercado. Ao influenciar os juros praticados no mercado, o BC altera a quantidade de dinheiro circulando na economia: quanto maior a taxa, menos dinheiro disponível para consumo, o que resulta em menor alta de preços – um “efeito colateral” disso, contudo, é a queda da atividade econômica do país. Em teoria, a taxa básica de juros vai servir de referência para os juros cobrados pelas instituições financeiras. Assim, se a Selic sobe, a tendência é as outras taxas subirem junto, e se ela cai, as outras taxas têm a tendência de cair também (mesmo que não aconteça na mesma proporção devido ao monopólio bancário).
A SELIC(Sistema Especial de Liquidação e de Custódia) é um referência estabelecida pelo Copom a cada dois meses e deve ser a taxa que o Banco Central deve cobrar se fizer um empréstimo a outras instituições financeiras.
Como dito, ela é uma referência para outras taxas praticadas no mercado como cheque especial, rotativo do cartão de crédito, empréstimos, financiamentos e investimentos em renda fixa além de ser referência para determinar o rendimento de alguns títulos do Tesouro Direto.
Ela é usada para influenciar o mercado uma vez que ao influenciar os juros praticadas no mercado, o BC altera a quantidade de dinheiro circulando na economia e com isso influencia altas e baixas no consumo.
É por isso que quando a SELIC aumenta, aumenta-se outras taxas.
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