O mínimo existencial abrange o conjunto de prestações materiais necessárias e absolutamente essenciais para todo ser humano ter uma vida digna. Ele é tão importante que é consagrado pela Doutrina como sendo o núcleo doPrincípio da Dignidade da Pessoa Humana, previsto no artigo 1º, III da CF. Observa-se, portanto, que este princípio está intimamente ligado a ideia de justiça social e engloba os direitos sociais, econômicos e culturais previstos na CF-88. Por conseguinte, ele abrange as ações positivas fáticas, que dizem respeito ao conjunto de prestações materiais do Estado, que além de serem essenciais, são necessárias para que os indivíduos possam gozar de uma vida digna.
O princípio do minimo existencial está relacionado às necessidades sem as quais não é possível viver dignamente.
Segundo Antonio Pires, é "um direito que visa garantir condições mínimas de existência humana digna, e se refere aos direitos positivos, pois exige que o Estado ofereça condições para que haja eficácia plena na aplicabilidade destes direitos".
Os direitos abrangidos pelo mínimo existencial são os que estão relacionados com os direitos sociais, econômicos e culturais, previstos na CRFB/88.
Tal princípio é consagrado pela Doutrina como sendo o núcleo do Princípio da Dignidade da Pessoa Humana.
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