A construção da curva de titulação é importante para se conhecer o comportamento das espécies envolvidas (titulado e analito) em uma titulação e, dessa forma, selecionar o indicador adequado. A curva de titulação relaciona o pH da solução gerada após a introdução de uma certa quantidade de titulante. Sendo assim, ela é uma curva de “pH x Volume do titulante”.
Se a solução do titulado for de um ácido (portanto, de pH baixo), ao se gotejar o titulante (que é uma base), deverá haver um aumento gradativo do pH. Observe:
Para construí-la, é necessário calcular os valores de pH para cada introdução de titulante. É importantíssimo compreender os estágios da titulação, para que se realize adequadamente os cálculos de pH. Para demonstrar como realizar os cálculos, dividiremos a explicação em duas situações: a tiulação envolvendo apenas espécies fortes e a titulação entre uma espécie forte e outra fraca.
1) O Ponto de Equivalência (P.E.):
O ponto de equivalência é aquele em que
nº de Eq(ácido) = nº de Eq(base)
Por exemplo, se a reação ocorrer entre o ácido forte HCl e a base forte NaOH, o sal formado será NaCl, que nem é ácido nem é básico.
Isto significa que, no ponto de equivalência entre um ácido forte e uma base forte, nem sobra ácido, nem sobra base, e o sal formado nem é ácido, nem é básico. E, assim, o meio será neutro (pH =7,0).
2) Abaixo do Ponto de Equivalência (P.E.):
Para valores abaixo do ponto de equivalência (ou seja, para pH < P.E.), significa que existe um excesso de ácido no meio. E, para tanto, o cálculo se resume a descobrir de quanto é este excesso e dizer o pH.
3) Acima do Ponto de Equivalência (P.E.):
Para valores acima do ponto de equivalência (ou seja, para pH > P.E.), significa que existe um excesso de base no meio. E, para tanto, o cálculo se resume a descobrir de quanto é este excesso e dizer o pH.
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