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Boa noite a todos! Alguém sabe ,por gentileza, me dizer qual é aproximidade entre o Direito Adminstrativo e o Direito Constitucional?

Boa noite a todos!

Alguém sabe ,por gentileza, me dizer qual é aproximidade entre o Direito Adminstrativo e o Direito Constitucional?

💡 4 Respostas

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Diego da Mota Borges

O Direito Administrativo se relaciona com o Direito Constitucional, sem sombra de dúvidas, pois, todos os ramos do direito tem relação com o Direito Constitucional, que os legitima.

Se por um lado o Direito Constitucional trata da estrutura Estado e da instituição política do governo, o Direito Administrativo tem como objetivo regular a organização interna dos órgãos da Administração Pública, ou seja, o pessoal, os serviços.

Por tal motivo é que a dotrina tem dito que "o Direito Constitucional estabelece a estrutura estática do Estado e o Direito Administrativo a sua dinâmica."

Ocorre também que ao Direito Constitucional compete instituir os principais órgãos do Estado e definir os direitos e as garantias fundamentais, ao passo que Direito Administrativo, com base nos princípios da Constituição Federal, é responsável pelos serviços públicos  e as relações entre a Administração e os cidadãos.

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jose josia

Entre o século XVII e XVIII surgi o Estado constitucional de direito embasado na limitação do poder estatal , extinguindo-se com o absolutismo do período medieval , tendo o Estado com fonte máxima a constituição fazendo surgir assim um novo período juntamente com o direito administrativo isso se dá devido por que o direito administrativo surgiu juntamente com o estado democrático de direito , pois apartir desse começou a levar em consideração o interesse publico , partindo do princípio da legalidade e da separação dos poderes.

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Especialistas PD

Tratando do obejto do Direito Administrativo, Hely Lopes Meirelles estabelece a relação entre esses disciplinas:

“A escola .francesa, capitaneada por Ducrocq, Batbie e Gianquinto, sustenta que o Direito Administrativo se detém no estudo do sistema de leis que regem a Administração Pública. Tal conceito é inaceitável, já porque reduz a missão desse ramo jurídico à de catalogar a legislação administrativa, já porque inverte a posição da Ciência do Direito, subordinando-a às normas legais existentes, quando, na realidade, os princípios doutrinários é que informam ou devem informar a legislação.

A escola italiana ou subjetivista, integrada, dentre outros, por Meucci, Ranelletti, Zanobini e Raggi, só concede ao Direito Administrativo o estudo dos atos do Poder Executivo. Partem, assim, os seus adeptos, do sujeito de onde emana o ato administrativo, e não do ato em si mesmo, para conceituação da Ciência que o disciplina. Desse ponto de vista resulta que o Direito Administrativo excluiria de suas cogitações os atos administrativos praticados, embora em reduzida escala, pelo Legislativo e pelo Judiciário na organização e execução de seus serviços meramente administrativos. A escola subjetivista, portanto, não atende inteiramente à realidade.

Outros autores, não filiados a escolas, encaram o Direito Administrativo por facetas diversas, acentuando-lhe os traços predominantes. Assim, Foignet entende que o Direito Administrativo regula os órgãos inferiores, relegando ao Direito Constitucional a atividade dos órgãos superiores da Administração Pública. Na opinião de Berthélemy esse ramo do Direito cuida de todos os serviços públicos que secundam a execução das leis, excluídos os da Justiça. O clássico Laferriere alarga esse conceito para atribuir ao Direito Administrativo a ordenação dos serviços públicos e a regulamentação das relações entre a Administração e os administrados.” (Direito Administrativo Brasileiro. 42ª ed.pgs. 40-41)

Celso Antônio Bandeira de Mello, por sua vez, acrescenta: os títulos fundamentais do Direito Administrativo se alojam no Direito Constitucional. Assim, o Direito Administrativo de cada pais possui a feição que lhe confere o respectivo Direito Constitucional, razão, alias, que serve de advertência contra a ingenuidade de pretender extrapolar noções recolhidas em Direito alienígena para aplica-las, acriticamente, ao Direito Administrativo brasileiro.” . (Curso de Direito Administrativo, 30ª ed, pg. 28)

 

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