Quando estamos falando da seiva elaborada das Plantas temos que pensar que inicialmente deverá haver um transporte da sacarose de dentro da célula do mesófilo para o apoplasto adjacente à célula companheira.
Aí esse transporte envolve uma proteína carregadora da sacarose, a qual pode utilizar o mecanismo antiporte, aproveitando o menor pH do apoplasto. A sacarose agora presente no apoplasto envolta da célula companheira, pode ser transportada para dentro da célula companheira através de uma outra proteína carregadora da sacarose, a qual utiliza o mecanismo simporte.
Esses dois carregadores necessitam então energia indiretamente, a qual é gasta pelas ""ATP hidrolases"" (ATPases) da membrana, as quais geram o gradiente de prótons necessários para o carregamento do apoplasto e o carregamento da célula companheira.
Dessa forma, na rota apoplástica há necessidade de gasto de energia, o qual é fundamental para gerar o gradiente eletroquímico necessário para que as proteínas carregadoras da sacarose façam o transporte da sacarose de uma região de menor concentração para uma região de maior concentração.
Existem duas formas pelo qual o carregamento do floema pode ser feito, sendo ela por via apoplástica ou por via simplástica com aprisionamento de polímeros e simplástica passiva.
Esses diferentes modos de transporte varia de acordo com o clima da região, sendo que regiões de clima árido e temperado há o predomínio do carregamento via apoplasto. Nesse tipo de carregamento o floema passa pelos poros na parede da célula, sendo que o movimento ocorre passando das células do mesofilo para as células companheiras até as células do elemento crivado. Esse seria portanto o carregamento do floema via apoplasto.
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