Diferentemente da situação de consumo, a relação contratual entre concessionária e usuário, mediante a qual uma parte se obriga a prestar um serviço, recebendo em pagamento um preço público (tarifa), tem como pressuposto uma outra, entre a concessionária e o poder concedente. Em situações semelhantes a essa, a doutrina civilista italiana aponta a existência de dois contratos coligados, um, principal, o outro, acessório.
Pode concedente é o ente público – União, Estado, DF ou Município – titular dos serviços públicos. Por meio de contrato administrativo, o Concedente pode delegar a particulares (concessionários) a execução de determinados serviços públicos.
A relação entre ente público e da concessionária é regulada principalmente pela lei 8987/95.
Usuários, por sua vez, são os particulares que usufruem dos serviços públicos prestados pelos delegatários (concessionários). Nesse ponto, importante destacar a recente lei 13.460/2017 que dispõe sobre participação, proteção e defesa dos direitos do usuário dos serviços públicos da administração pública. A própria lei traz a definição de usuário: “pessoa física ou jurídica que se beneficia ou utiliza, efetiva ou potencialmente, de serviço público” (art. 2º, I).
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Direito Administrativo e Direito Constitucional
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