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É imprescindível, para a vida social do homem, a existência de um poder terceiro, maior, como o Estado?

💡 2 Respostas

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Thiago Silva Nascimento

Sim, pois sem a existencia de um poder maior como o estado, quem iria impor regas, deveres e obrigacoes a se seguir para uma vivencia armonica na sociedade .

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LR

A existência do Estado não é imprescindível para a vida social do homem, o que é imprescindível é que a sociedade esteja estruturada em bases tais que torne possível sua sociabilidade. Mas essas tais bases podem ser de uma variedade inúmera. São exemplos se sociedades sem Estado:

I) Sociedades ditas primitivas:

Pierre Clastres, sob a influência da antropologia estruturalista de Levi-Strauss, busca em sociedades tribais, na época classificadas como ‘primitivas’, salientando que ele mesmo, apesar de utilizar o termo ‘primitivo’ é um dos autores que quebram com o sentido pejorativo vinculado as sociedades não-ocidentais ao longo das décadas que produção acadêmica antropológica. Clastres, em sua antropologia política, foi categórico ao afirmar que todas as  “sociedades primitivas são sociedades sem Estado” (CLASTRES, 2003: 207). Para Clastres, a não existência do Estado é uma forma essencial, mesmo que não a única, de diferenciar sociedades primitivas das sociedades civilizadas: “Este pode ser mesmo o critério de distinção: uma sociedade é primitiva se nela falta o rei, como fonte legítima da lei, isto é, a máquina estatal. Inversamente, toda sociedade não-primitiva é uma sociedade de Estado: pouco importa o regime socioeconómico em vigor.” (CLASTRES, 2003: 222). A explicação que Clastres dá para a inexistência do Estado nas sociedades primitivas é a noção que esses povos tem de ‘poder’: “A sociedade primitiva sabe, por natureza, que a violência é a essência do poder” (CLASTRES, 2003: 222). E por saber que a essência do poder é a violência, é para esses povos primitivos, determinante que o poder esteja afastado do local de comando da tribo, ou seja, o Chefe da tribo agir pelo poder, pela violência, e sim pela palavra, é essa a estrutura social dos povos primitivos que balizam suas as formas de sociabilidade interna: “Nesse saber se enraíza a preocupação de manter constantemente afastado um do outro o poder e a instituição, o comando e o chefe. E é o campo mesmo da palavra que assegura a demarcação e traça a linha divisória. Forçando o chefe a mover-se somente no elemento da palavra, isto é, no extremo oposto da violência, a tribo se assegura de que todas as coisas permanecem em seu lugar, de que o eixo do poder recai sobre o corpo exclusivo da sociedade e que nenhum deslocamento das forças virá conturbar a ordem social. O dever de palavra do chefe, esse fluxo constante de palavra vazia que ele deve à tribo, é a sua dívida infinita, a garantia que proíbe que o homem de palavra se torne homem de poder.” (CLASTRES, 2003: 172).

Dessa forma, CLastres conclui: “Portanto, a tribo não possui um rei, mas um chefe que não é chefe de Estado. O que significa isso? Simplesmente que o chefe não dispõe de nenhuma autoridade, de nenhum poder de coerção, de nenhum meio de dar uma ordem. O chefe não é um comando, as pessoas da tribo não  têm nenhum dever dc obediência. O espaço da chefia não ê o lugar do j poder, e a figura (mal denominada) do "chefe" selvagem não prefigura ' em nada aquela de um futuro déspota, Certamente não e da chefia/' primitiva que se pode deduzir o aparelho estatal em geral.” (CLASTRES, 2003: 222-223).

II) Povos sem território, sem Estado:

Kelson, em Teoria Geral do direito e do Estado (2005), aponta para a seguinte direção: “A doutrina tradicional distingue três ‘elementos’ do Estado: seu território, seu povo e seu poder.” (KELSEN, 2005: 299). Mas há nações que não possuem um território próprio, que vivem submetidas a soberania nacional de outros povos: 1) Os Curdos somam no mundo mais de 26 milhões de pessoas, mas vivem divididos entre a Armênia, o Azerbaijão, o Irã, o Iraque, a Síria e a Turquia; 2) Os Palestinos, no Oriente Médio, somam mais de 7 milhões de pessoas, contanto com os refugiados que vivem no Líbano, na Síria, no Egito e na Jordânia, que migram fugindo dos constantes conflito entre os árabes e os israelenses; 3) Os Tibetanos na China, somam 6 milhoes de pessoas que cultivam a tradição budista; 4) Os Bascos, somam mais de 2 milhoes de pessoas entre a Espanha e a Itália, região que ocupam a mais de 6mil anos; 5) Os Chechenos nas montanhas do Cáucaso, na Rússia, somam mais de 1 milhão muçulmanos (em maioria); 6) Os Caxemires, vivem sob a dominação da Índia, do Paquistão e da China, entre mulçumanos e hinduístas somam mais de 5 milhões de pessoas. Dessa forma, diferente dos povos descritos por Clastres, estas nações sem Estado, não o são porque possuem uma forma diferenciada de sociabilidade, e sim porque estão imersos em conflitos geopolíticos históricos, pois todos demandam, uns de forma mais conflituosas do que outros, a oficialização de seus territórios para que possam constituir seus próprios Estados-nação. Não podem assim serem considerados povos de outros países pois possuem características culturais que os aglutinam em seus próprios conjuntos sociais, ou seja, possuem suas próprias estruturas sociais de sociabilidade, e ao mesmo tempo não possuem um país, um Estado no sentido posto por Kelsen (Estado = Território + Povo + Poder).

III) Estado de Natureza

Os contratualistas, em especial, para compreender as Sociedades com Estado, metodologicamente descrevem como seria a Sociedade Sem Estado, ou seja, a sociedade anterior ao surgimento do Estado, que para eles é a descrição do homem em seu estado de natureza, qual era a “Condição do homem, antes da constituição da sociedade” (ABBAGNANO, 2007: 816). Esse mesmo processo também é compreendido como a gênese do Estado. O homem em Estado de Natureza, ou seja, a vida humana sem o Estado, foi descrita da seguinte forma e segundo os seguintes filósofos:

PLATÃO: “em Platão, no II Livro de Leis, encontra-se a noção da condição em que os homens ficaram depois da destruição de suas cidades por enormes catástrofes: uma terrível e ilimitada solidão, a terra imensa e abandonada; mortos quase todos os animais e bovinos, sobrou apenas um pequeno grupo de cabras, qual mísero resto, para que os pastores recomeçassem a vida’ (...).”

HOBBES: “a condição que Hobbes atribuiu ao estado de N. [ler natureza], a guerra de todos contra todos: ‘Enquanto vivem sem um poder comum ao qual estejam sujeitos, os homens encontram-se na condição que chamamos de guerra, e tal guerra é de um homem contra o outro’ (...). Isto acontece porque, sendo iguais por N., os homens também têm os mesmos desejos, e desejando as mesmas coisas procuram preponderar uns sobre os outros (...). A fundação do Estado, de um poder soberano, é o único meio para sair da condição de guerra, própria do estado de N.” (ABBAGNANO, 2007: 816).

SÊNECA: “na Antiguidade, Sêneca exaltava o estado de N. como uma condição perfeita do gênero humano. (...) Sêneca descreve a idade de outro, em que os homens eram inocentes, felizes e viviam com simplicidade, sem buscar o supérfluo. Além disso, não tinham necessidade de governo e de leis porque obedeciam aos mais sábios. Mas, em certo momento, o próprio progresso das artes levou à avidez e à corrupção, contra as quais se tornou necessária a instituição do Estado” (ABBAGNANO, 2007: 816 - 817).

LOCKE: “Opondo-se a Hobbes, Locke já havia considerado o estado de N. como um estado de perfeição: é ‘um estado de perfeita liberdade, em que cada um regulamenta suas próprias ações e dispõe de suas posses e de si mesmo como bem lhe aprouver, dentro dos limites da lei da N., sem pedir permissão a ninguém, nem depender da vontade de ninguém.’ (...).” (ABBAGNANO, 2007: 817).

ROUSSEAU: “Rousseau quem mais exaltou a perfeição do estado de N., argumentando que nessa condição o homem obedece apenas ao instinto, que é infalível (...). ‘Tudo que sai das mais do Criador é perfeito, tudo degenera nas mais do homem’ (...). No próprio Rousseau, porém, essa exaltação do estado de N. contrasta com o valor atribuída do estado civilizado, com base no contrato social; na realidade, em Rousseau a noção de estado de N. constitui o critério ou a norma de julgar a sociedade presente e delinear um ideal de progresso.” (ABBAGNANO, 2007: 817).

KANT: “Kant entendia por estado de N. ‘aquele em que não há justiça distributiva alguma’” (ABBAGNANO, 2007: 817).

HEGEL: “Hegel mostrava o equívoco de se ter inventado o estado de N. como condição de fato na qual valesse o direito natural; isto por se interpretar a expressão ‘direito natural’ no sentido existente na N., e não de direito determinado pela N. da coisa.” (ABBAGNANO, 2007: 817).

IV) Anarquistas e Comunistas:

Há duas forças políticas-normativas, ou seja, de fundo normativo (teoria) e ação prática (atuante politicamente nas disputas políticas dos Estados), que defendem o Fim do Estado: os Anarquistas e os Comunistas. Entretanto, defendem suas revoluções de formas distintas.

ANARQUISMO:

Anarquismo é a “Doutrina segundo a qual o indivíduo é a única realidade, que deve ser absolutamente livre e que qualquer restrição que lhe seja imposta é legítima; daí a ilegitimidade do Estado.” (ABBAGNANO, 2007: 62). Anarquismo, talvez seja a forma de organização da sociedade que não compreende o termo ‘escolha dos melhores’, pois o Estado é em realidade um Estado sem Estado, o Estado, como ordenamento jurídico, detentor do poder coercitivo, cujo o fim é estabelecer uma determinada ordem, e que para isso necessita que em alguma medida exista no comando um indivíduo ou um grupo, escolhido por um outro individuo, por um grupo ou por uma entidade, não é uma instancia reconhecida pelo Anarquismo, já que “por Anarquismo se entende o movimento que atribui, ao homem como indivíduo e à coletividade, o direito de usufruir toda a liberdade, sem limitações de normas, de espaço e de tempo, fora dos limites existenciais do próprio indivíduo: liberdade de agir sem ser oprimido por qualquer tipo de autoridade, admitindo unicamente os obstáculos da natureza, da ‘opinião’, do ‘senso comum’ e da vontade da comunidade geral – aos quais o indivíduo se adapta sem constrangimento, por um ato livre de vontade. (...): ‘A doutrina anárquica resume-se numa única palavra: liberdade.’.” (BOBBIO, 1993: 23).

COMUNISMO, concepção do Comunismo presente em Gramsci:

Em Gramsci o termo “Comunismo” é substituído pelo termo “sociedade regulada”. Uma sociedade regulada, ou seja, comunista, cuja a característica mais marcante é a não existência do Estado, é também aquela que sucede a sociedade socialista. A sociedade socialista, segundo a teoria marxista, trata-se de uma sociedade de transição. Em resumo, o ponto final da teoria marxista é o comunismo, marcado por uma sociedade regulada o bastante para não necessitar do Estado.

O ponto final da doutrina do Estado feita por Gramsci é o seguinte: Estado irá, não antes nem depois do colapso inevitável do capitalismo, deixar de responder a burguesia para passar a responder ao proletariado. Esta fase de transição, onde se parte de uma ditatura burguesa para uma ditadura do proletariado, ainda carregará consigo o elemento coercitivo do Estado, por isso se diz ditadura. Entretanto a fase final não será o fim do Estado, será o fim do Estado-coerção, e será possível pois a sociedade estará em tal ponto de regulação, quando por consenso, e não mais coerção, que possa de fato haver uma igualdade entre os homens, quando nenhum homem mais for obrigada a se submeter a fim de sobreviver ao sistema de vida onde mediado pela exploração de si por um outro homem: “ ‘Na doutrina do Estado à sociedade regulada, de uma fase em que o Estado será igual a Governo, e Estado se identificará com a sociedade civil, dever-se-á passar a uma fase de Estado-guarda-noturno, isto é, de uma organização coercitiva que protegerá o desenvolvimento dos elementos de sociedade regulada em contínuo incremento e que, portanto, reduzirá gradualmente suas intervenções autoritárias e coativas’ (..). A expansão dos elementos de autogoverno, no âmbito da sociedade socialista [sociedade socialista é sinônimo de sociedade regulada], levará, (...), a uma redução gradual dos elementos de estadismo propriamente dito, diminuindo a necessidade de repressivos e coercitivos.” (LINGUORI; VOZA, 2017: 736). A imagem então de um “estado sem Estado”(LINGUORI; VOZA, 2017: 736) é em realidade a visão da superação do Estado-coerção e a ascensão de um Estado-ético, este sinônimo de sociedade Civil.

Socialismo: O ponto intermediário da teoria marxista é o socialismo, marcado por um período onde a sociedade deixa de viver uma ditadura da burguesia e passa a viver uma ditadura do proletariado. Ou seja, onde o poder coercitivo do Estado deixa de estar nas mais da burguesia, composta de uma parcela minoritária na sociedade, e passa a estar nas mais da classe operária, que em virtude do progressivo nivelamento da sociedade, ou seja, do aniquilamento das classes intermediária, passam a compor a parcela majoritária da sociedade. O Estado gerido pela maioria é o que marca o socialismo. O processo evolutivo que culmina na extinção do Estado, representa um fase onde a sociedade encontra-se regulada, é apenas neste momento que é possível afirmar a existência em uma sociedade, de fato, comunista. (LIGUORI; VOZA: 739). “G. [ler Gramsci] utiliza o termo ‘socialismo’ para designar a ‘cidade futura’, inicalmente concebida como ‘possibilidade de atuação integral da personalidade humana concedida a todos os cidadãos’, de modo que haja ‘o máximo de liberdade com o mínimo de coerção’ (...). Não é o ‘Estado profissional’ dos sindicalistas, nem o Estado monopolista de produção e distribuição a que aspiram os reformistas, mas a ‘organização da liberdade de todos e para todos’ (...), ‘um desenvolvimento infinito em regime de liberdade organizada e controlada pela maioria dos cidadãos, ou seja, pelo proletariado’ (...). Rejeitando a ontiestatismo precedente, G. sustenta a necessidade de ‘um Estado tipicamente proletário’ (...) que, a diferença do Estado burguês, ‘pede participação ativa e permanente dos companheiros na vida das suas instituições’ (...)” (LINGUORI, VOZA; 2017: 729);

Transição Socialismo/Comunismo: “a concepção de uma sociedade socialista como processo de transição – numa completa dialética entre Estado e sociedade civil – de uma fase inicial econômico-corporativa, em que os elementos de base ainda são escassos (...), para aquela em que a iniciativa econômico-política será ‘passada nitidamente às forças que visam à construção sendo um plano, de pacífica e solidária divisão do trabalho’ (...), processo que ‘provavelmente durará alguns séculos, isto é, até o desaparecimento da Sociedade política e o advento da sociedade regulada’ (...) [ou seja, da sociedade comunista]. O Estado, ‘condução prelimitar de toda atividade econômica coletiva’ (...), é ‘o instrumento para adequar a sociedade civil à estrutura econômica’ (...), desde que quem dirija sejam os representantes do proletariado, que devem trabalhar pelo desenvolvimento de ‘novas formas de vida estatal, em que a iniciativa dos indivíduos e dos grupos seja ‘estatal’, ainda que não se deva ao ‘governo dos funcionários’ (fazer co que a vida estatal se torne ‘espontânea’)’ (...), de modo que se pode ‘imaginar o elemento Estado-coerção em processo de esgotamento à medida que se afirma elementos cada vez mais conspícuos de sociedade regulada’ (...). Mas para isso são necessárias ao mesmo tempo – o que é difícil – tanto a elaboração de uma alta cultura e de grupos dirigentes adequados à gigantesca tarefa de transição socialista, quanto a educação e a participação ativa das grandes massas no ‘processo molecular de afirmação de uma nova civilização’, um Resnascimento e uma Reforma juntos (...).” (LINGUORI, VOZA; 2017: 729 – 730);

Comunismo, uma sociedade regulada: “Precisa G.: ‘Enquanto existir o Estado-classe não pode existir a sociedade regulada, a não ser por metáfora isto é, apenas no sentido de que também o Estado-classe é uma sociedade regulada. Os utopistas, na medida em que exprimiam uma critica da sociedade existente em seu tempo, compreendiam muito bem que o Estado-classe não podia ser a sociedade regulada, tanto é verdade que nos tipos de sociedade pensadas pelas diversas utopias introduz-se a igualdade econômica como base necessária da reforma projetada: nisto os utopistas não eram utopistas, mas cientistas concretos da política e críticos coerentes. O caráter utópico de alguns deles era dado pelo fato de que consideravam possível introduzir a igualdade econômica com leis arbitrárias, com um ato de vontade etc. Mas permanece exato o conceito [...] de que não pode existir igualdade política completa e perfeita sem igualdade econômica’ (...).” (LINGUORI, VOZA: 736); “à sociedade de transição: ‘Nesta sociedade, o partido dominante não se confunde organicamente com o governo, mas é instrumento para a passagem da sociedade civil à ‘sociedade regulada’ na medida em que absorve ambas em si, para superá-las (e não para perpetuar sua contradição) etc.’. (...) a concepção marxista de Estado se torna a ‘doutrina do Estado que conceba este como tendencialmente capaz de esgotamento e de dissolução na sociedade regulada’.” (LINGUORI, VOZA; 2017: 736); “A sociedade regulada é, pois, Estado sem Estado: se (...) o Estado é ‘sociedade política + sociedade civil’ (Estado ‘integral’), a sociedade regulada é aquela ‘sociedade civil-política’ em que perece o Estado tradicionalmente entendido, o Estado como aparelho repressivo (...). A expansão dos elementos de autogoverno, no âmbito da sociedade socialista, levará, segundo G., a uma redução gradual dos elementos de estatismo propriamente dito, diminuindo a necessidade de momentos repressivos e coercitivos.” (LINGUORI, VOZA; 2017: 736).

 

 

Referência bibliográfica:

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

KELSEN, Hans. Teoria geral do direito e do Estado. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

CLASTRES, Pierre. A Sociedade contra o Estado: pesquisa de antropologia política. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.

LIGUORI, Guido; VOZA, Pasquale. Dicionário Gramsciniano: 1926 - 1937. São Paulo: Boitempo, 2017.

BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de Política. 5. ed. Brasília: Edunb, 1993.

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