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etapas do potecnial de acao no nodo sinusal

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barbara franco

Qualquer célula cardíaca pode desencadear o batimento do coração. Se uma única célula cardíaca despolarizar-se durante o limiar, forma um potencial de ação e este potencial irá espalhar de célula a célula através do coração para proporcionar a contração cardíaca como um todo. Entretanto, poucas células especializadas cardíacas tem a propriedade de despolarizar espontaneamente em direção ao limiar para a formação de potenciais de ação. Quando uma célula dessas atinge seu potencial de ação o resultado é o batimento do coração. Estas células são conhecidas como células marcapasso, porque iniciam o batimento cardíaco e determinam a frequência, ou o passo do coração. No coração normal, as células marcapasso que se despolarizam mais rapidamente estão localizadas no nodo sinoatrial (SA) este nodo está na parede atrial direita. Em virtude da presença de células marcapasso que se despolarizam espontaneamente, o coração inicia seus próprios potenciais de ação musculares e as contrações. Os neurônios motores não são necessários para iniciar a contração cardíaca como são necessários para o músculo esquelético. Os neurônios motores influenciam apenas a freqüência cardíaca alterando a velocidade de despolarização das células marcapasso até o limiar, mas o coração continua a bater até mesmo sem nenhuma influência nervosa. Uma vez formado, o potencial de ação rapidamente se espalha, de célula para célula, através dos átrios direito e esquerdo, promovendo a contração de ambos os átrios. Depois este mesmo potencial de ação aciona os ventrículos por um sistema especial de células que se localizam entre os átrios e ventrículos. Esta via consiste do nodo atrioventricular (AV) e na porção inicial do feixe de His. Este sistema é o único que permite a condução do potencial dos átrios aos ventrículos. O feixe AV bifurca-se para formar os ramos esquerdo e direito. No ápice ventricular, os ramos direito e esquerdo do feixe se ramificam nas fibras de purkinge, que carreia o potencial de ação pelas paredes internas de ambos os ventrículos. Os nodos SA e AV, o feixe AV e os ramos do feixe de His e as fibras de purkinge são conjuntamente denominados sistema especializado de condução do coração. Esse sistema está composto de células musculares cardíacas especializadas, e não com nervos. Em um batimento normal, ambos os átrios se contraem quase que simultaneamente. A seguir, há curta pausa (para total enchimento do ventrículo com sangue). Consequentemente, os dois ventrículos se contraem, quase que simultaneamente. Por fim, o coração inteiro relaxa-se e enche-se novamente. No pico do potencial de ação os canais de Na fecham-se e tornam-se inativos. Este canal não se reabrirá até mesmo se a célula receber outro estímulo para despolarizar-se. Enquanto um canal de Na encontra-se inativo, outro potencial de ação não pode ocorrer. Quando a célula volta ao seu nível de repouso, a inativação do canal de Na termina e este se abre. Assim, a inativação do Na impede que um segundo potencial de ação ocorra até que um potencial de ação tenha terminado. Este período entre um potencial de ação até outro que não poderá ser iniciado chama-se período refratário. Em um músculo esquelético este período dura de 1 a 2 ms, no músculo cardíaco este período dura 100 a 250 ms. A importância deste período refratário é que ele garante um período de relaxamento (e novo enchimento do coração) entre as contrações cardíacas. Por este motivo também as células musculares cardíacas não entram em tetania.
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RD Resoluções

O potencial de ação (PA) é caracterizado como um evento elétrico que ocorre em células excitáveis. Este processo desencadeia uma inversão na variação do potencial de membrana da célula. Existem alguns tipos celulares que desencadeiam o PA, como, por exemplo, os neurônios, as células musculares e células secretoras. Neste exemplo que iremos demonstrar, falaremos sobre o mecanismo do PA em células neuronais e musculares.


O impulso nervoso se propaga em um único sentido na fibra nervosa. Dendritos sempre conduzem o impulso em direção ao corpo celular. O axônio, por sua vez, conduz o impulso em direção as extremidades, isto é, para longe do corpo celular.


Para que um potencial de ação transmita sinais neurais é necessário que haja uma alteração abrupta na DDP. Enquanto a membrana encontra-se polarizada seu estado é chamado de potencial de repouso. No momento em que chega um potencial de ação podemos ter duas situações distintas: 

a) Potencial Excitatório pós-sináptico (PEPS) - Neste caso ocorre a diminuição do potencial de membrana, fazendo com que esta fique extremamente permeável ao íon sódio.

b) Potencial inibitório pós-sináptico (PIPS) – Se ao invés da abertura de canais de Sódio como no PEPS houver a abertura de canais de potássio, esse íon vai se difundir do interior da célula para o exterior. Dessa forma, vai provocar um aumento da DDP fazendo com que as possibilidades de desencadear um potencial de ação diminuam.

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