Buscar

CASO CLÍNICO

B.S.P.S, 42 anos, militar. Estava em treinamento físico por três meses, quando sofreu trauma na mão direita, enquanto disputava o jogo de cabo de guerra. O paciente não bateu ou caiu com o apoio da mão, apenas fez força de compressão e arrasto na corda. Apresentou dor súbita e fraqueza na palma da mão direita, dando descontinuidade ao treinamento.

O que ocorreu com o paciente? Explique o mecanismo de reparo natural cirúrgico e fisioterapêutico 

💡 2 Respostas

User badge image

Lucas Pereira

2 técnicas para redução de fraturas: direta ou indireta. 
O termo redução direta implica que a área de fratura seja cirurgicamente exposta ou já esteja amplamente aberta. A redução dos fragmentos de fratura é feita pela aplicação de forcas e momentos dirigidos à vizinhança da zona de fratura. 
Nos padrões simples de fraturas diafisárias, a redução direta é tecnicamente fácil e o resultado é fácil de controlar. 
Em fraturas diafisárias mais complexas, a abordagem clássica das técnicas de redução direta pode induzir a tentativas malguiadas de expor e fixar cada fragmento individual. O uso repetido de pinças de osso e de outras ferramentas de redução pode desvitalizar completamente os fragmentos na área cominuitiva, o que pode ter conseqüências desastrosas para o processo de consolidação, incluindo consolidação retardada, ausência de consolidação, infecção ou falha do implante. 
O termo redução indireta implica que as linhas de fratura não são diretamente expostas e vistas, e que a área de fratura permanece coberta pelas partes moles circundantes. 
Na prática, a redução correta pelas técnicas indiretas é muito mais difícil de se obter. Isso requer a avaliação exata da lesão de partes moles, a compreensão do padrão de fratura e um planejamento pré-operatório meticuloso, necessita de uso de intensificador de imagens ou de radiografia transoperatória. Em termos biológicos, oferecem enormes vantagens porque causam lesão cirúrgica mínima aos tecidos já traumatizados pela fratura. 

1
Dislike0
User badge image

RD Resoluções

Vamos precisar realizar uma séria de procedimentos para reaver as funções motoras do membro.


O primeiro procecimento cirurgico, consiste na colocação do garrote pneumático, é feita incisão interessando o punho, entre o osso pisiforme e o gancho do hamato . Foi realizada a dissecção do ligamento palmar do carpo e visualizou-se o ligamento piso-hamato que se encontrava espessado. Realizou-se a secção completa deste ligamento e foi verificada uma área de provável compressão (pseudoneuroma) com aumento da espessura do nervo.


Feita a descompressão adiante no ramo profundo do ulnar, não foram verificadas deformidades, tais como calos ósseos, mau alinhamento de possíveis fraturas do pisiforme ou hamato, cistos ou tumores. Optou-se por não realizar epineurólise pelo fato de a compressão ter sido acarretada por alterações nos ligamentos e tecidos circunjacentes. O paciente foi reavaliado, 12 meses do procedimento cirúrgico e após fisioterapia, com recuperação quase completa da força muscular e ausência de hipotrofia

1
Dislike0

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

✏️ Responder

SetasNegritoItálicoSublinhadoTachadoCitaçãoCódigoLista numeradaLista com marcadoresSubscritoSobrescritoDiminuir recuoAumentar recuoCor da fonteCor de fundoAlinhamentoLimparInserir linkImagemFórmula

Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta.

User badge image

Outros materiais