Um dos desafios tecnológicos atuais é desenvolver o chamado bioetanol, álcool produzido através da celulose. Partindo desta matéria prima e de um fungo isolado de um local de compostagem do bagaço de cana em uma usina, quais genes você clonaria/ deletaria/ modificaria a eficiência no fungo sabendo que ele não faz fermentação alcoólica e que possui o ciclo do ácido cítrico muito ativo.
O primeiro desafio está em desconstruir a parede celular de vegetais para extrair açúcares, o que é feito com a utilização de um coquetel de enzimas, substâncias normalmente obtidas para uso comercial pelo cultivo de microrganismos
Os coquetéis de enzimas extraem principalmente dois tipos de açúcares da biomassa: glicose e xilose. O primeiro é simplesmente adicionado aos tanques de fermentação das usinas e a levedura Saccharomyces cerevisiae o converte em etanol. Já a xilose tem uma estrutura química diferente, e esse microrganismo não consegue consumi-la para transformá-la em outros compostos.
Descartar a xilose, porém, está fora de cogitação. Esse é o segundo tipo de açúcar mais abundante na natureza – no bagaço de cana, por exemplo, equivale a 33% da biomassa. Por isso, ao mesmo tempo que trabalham no desenvolvimento de coquetéis de enzimas para desconstruir a biomassa, os cientistas buscam microrganismos capazes de converter a xilose em etanol – ou outros bioprodutos.
Assim, podemos utilizar a Saccharomyces cerevisiae.
fonte:https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/25278919/pesquisadores-desenvolvem-microrganismos-para-retirar-energia-e-produtos-de-biomassa
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