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Caso Prático

João quer matar seu desafeto (cujo nome era Caio) e para tanto adquire uma arma. No dia em que planejava seu intento criminoso, João saca a arma e dá dois tiros pra cima, pois, afinal, não sabia se realmente a arma funcionava e precisava testá-la. Ocorre que no momento do tiro Bruno, irmão gêmeo identico de Caio estava no telhado, sendo alvejado pelos dois disparos. Após os tiros João percebe que acertou alguém, julgando ser seu desafeto, e por isso vai embora. Pergunto: João cometeu crime? Qual? Explique sua resposta.

💡 4 Respostas

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Diego dos Santos Souza

Sim, apesar de não ter matado seu irmão intensionalmente João por deduzir ser seu desafeto o alvejado pelos disparos foge o que caracteriza omissão de socorro.

Para que você meu chará consiga se aprofundar melhor neste crime leia o PDF abaixo, nele você encontra na linguagem juridica o que resumi acima.

http://www.jfrn.jus.br/institucional/biblioteca/doutrina/Doutrina428-O-CRIME-DE-OMISSAO-DE-SOCORRO.pdf

Obrigado, bons estudos, e por favor aprova a minha resposta.

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Diego da Mota Borges

kkk Eu mesmo criei esses caso prático para estimular os estudos aqui!
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Joal Ferreira

Boa meu caro Diego! Mas isso me parece Erro de tipo acidental: há duas formas de erro de tipo, as quais ensejam tratamentos e consequências diversas: erro de tipo essencial e acidental.

O erro de tipo essencial é o que recai sobre elementares ou circunstâncias do tipo penal, de tal forma que subtrai do agente a consciência de que está praticando um delito. Com isso, exclui-se o dolo (se o erro essencial for vencível ou inescusável - art. 20, caput, 2ª parte e §1º, 2ª parte, CP), permitindo a punição a título de culpa (se houver previsão legal), ou exclui-se o dolo e a culpa (se o erro essencial for invencível ou escusável - art. 20, caput, 1ª parte, e §1º, 1ª parte, CP).

Já o erro de tipo acidental é aquele que recai sobre elementos secundários e irrelevantes da figura típica e não impede a responsabilização do agente pelo crime, ou seja, não elide nem o dolo nem a culpa. Podendo assumir as modalidades de erro sobre o objeto (error in objecto), erro sobre a pessoa (error in persona), erro na execução (aberratio ictus), resultado diverso do pretendido (aberratio criminis) ou erro sobre o nexo causal (aberratio causae).




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