A Fundação Abrinq observou dados do ministério da Saúde e pode observar que, entre 1997 e 2017 - ou seja, período de vinte anos - o aumento de assassinato de jovens negros de até 19 anos foi de 429%. Jovens negros assassinados durante sua juventude, principalmente pertencem em sua maioria a condições sócio-economicas vulneráveis e são moradores de comunidades, sofrem mais violência policial por racismo e têm muito mais dificuldades de conseguir empregos, se comparados com jovens brancos da mesma idade. Sabe-se que a situação atual ainda é reflexo da escravidão negra no país, sem políticas compensatórias para aqueles que foram explorados duramente ao longo de suas vidas e ficaram sem locais de moradia e sem meios de subsistência. É necessário que se lembre que a escravidão no Brasil acabou por pressão inglesa - aliás, o Brasil foi o último país a deixar a escravidão africana. Atualmente, é dever de nosso país apresentar políticas compensatórias, como atenção às áreas deixadas por quilombolas, acompanhar a qualidade de vida de seus moradores e investir no ensino fundamental de qualidade, além de políticas compensatórias emergenciais, como cotas universitárias, para descendentes de etnias de países africanos e também dos nativos legítimos brasileiros - os indígenas.
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